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Por que você ainda deveria jogar Bloodborne em pleno 2024

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“Somos nascidos do sangue, feitos homens pelo sangue, desfeitos pelo sangue. Nossos olhos ainda não se abriram… Tenha medo do sangue antigo”

Assim são as palavras Mestre Willem, fundador da escola de Byrgenwerth – palavras essas que permeiam o jogo Bloodborne. Uma das melhores, se não a melhor, entrada no sub gênero de “soulsborne”, Bloodborne foi desenvolvido pela renomada FromSoftware e publicada pela Sony como um exclusivo do Playstation 4 no longínquo ano de 2015. Essa permanece a maior barreira de entrada para o jogo, pois não foi remasterizado nem importado para nenhuma outra plataforma, obrigando um jogador em potencial a comprar um Playstation 4.  Mesmo assim, tem potencial para ser o melhor exclusivo para a plataforma e um dos melhores exclusivos de todos os tempos. Ele pertence ao hall da fama juntamente a Halo 3 e Legend of Zelda: Breath of the Wild e outros. Os fãs, porém, ainda não perderam a esperança de uma versão para PC ou um remaster

Em Bloodborne você joga com um personagem sem nome conhecido como “o caçador”, que veio até a famosa cidade vitoriana de Yharnam, a fim de poder usar o famoso método de cura milagrosa – chamado de Sangue Antigo – para se livrar de uma doença desconhecida. E é com esse contexto que os players é solto em seu primeiro mapa, Yharnam Central, com quase nenhuma instrução, como é de costume em jogos da FromSoftware. O mapa em si é um dos melhores já feitos pela desenvolvedora, incluindo o impressionante e mais recente Elden Ring. Claro que há muito mais para a história do jogo, mas não daremos spoilers. 

Os visuais de Bloodborne são feitos com tal maestria que, além de impressionantes para a época, se parecem com pinturas vivas. Tudo, desde a fidelidade gráfica, até o motor de iluminação e os efeitos de partículas, trabalha como uma orquestra que tem o único intuito de imergir o jogador em seu universo gótico e desesperançoso. 

A música também contribui para a atmosfera única, sendo um dos grandes trabalhos de destaque da FromSoftware, que já é conhecida por ótimas trilhas sonoras. Talvez as músicas contidas em Bloodborne sejam algumas das melhores já compostas para qualquer jogo.

O combate da série souls não precisa de introdução, mas Bloodborne faz uma mudança interessante na fórmula. A jogabilidade é consideravelmente mais rápida e agressiva, incluindo a existência de uma mecânica feita especificamente para encorajar a agressividade. Quando o jogador sofre dano, a parte da sua barra de vida que seria perdida fica momentaneamente laranja e, se atacar o inimigo imediatamente após ser atacado, essa parte da vida é recuperada. 

Além disso, o jogo contém apenas um escudo e sua descrição é literalmente uma piada feita para tirar sarro de jogadores passivos demais. Isso é reforçado ainda mais quando você percebe que as armas feitas para sua mão esquerda são armas de fogo, como trabucos e pistolas, que servem para defletir ataques inimigos, os deixando abertos para um contra ataque visceral. Bloodborne possui apenas 25 armas no total, divididas entre armas de fogo e corpo a corpo, mas esse número é falacioso. A maior parte das armas corpo a corpo são o que a comunidade batizou de “trick weapons”, ou “armas de truque”, que possuem dois modos. Normalmente é um modo rápido de uma mão, e um modo mais lento com alcance maior de duas mãos, mas elas vão bem além disso. 

É importante ressaltar que o jogo está totalmente dublado em português brasileiro e a dublagem é de altíssima qualidade. Bloodborne parece um jogo superficial no começo, mas possui uma grande reviravolta, mais ou menos na metade do jogo, que vai te pegar de surpresa, e mudar bastante a vibe do jogo. Então se você quer jogar um jogo com uma atmosfera única, música brilhante, combate intrigante, e história profunda e filosófica. E quando você acabar Bloodborne e jogar até cansar, lembre-se que ele também possui uma das melhores expansões já feitas pela FromSoftware: a The Old Hunters, ou Os Caçadores Antigos. Então, está esperando o que, bom caçador?

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Paulo Lorenzo Villela

Paulo Lorenzo Villela

Olá! Meu nome é Paulo Lorenzo. Sou redator do Guia das Artes e, agora, da Black&CO! Escrevo sobre a mídia que consumo, como jogos, mangás, livros, desenhos e animes. Espero que gostem do conteúdo que eu vou produzir aqui na Black. Sit back and enjoy!

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