Arrowhead Studios, um dos estúdios que mais se envolveu um polêmicas no último ano está de volta para mais uma. Responsável pela franquia Helldivers, o CCO da empresa, Johan Pilestedt, se envolveu em uma discussão envolvendo a “DEI” em jogos e o ato de adicioná-las nos jogos sem nenhum motivo aparente.

Primeiramente é preciso entender a polêmica que Arrowhead foi envolvida e o que significa DEI para dar continuidade a notícia. A polêmica envolveu a necessidade repentina no passado de os usuários de Helldivers 2 terem uma conta na PlayStation para continuar jogando o jogo no PC, isso ocorreu após uma certa atualização e teve uma repercussão bastante negativa para a Arrowhead e para a PlayStation. A solução foi voltar atrás com a mudança, porém semanas depois foi proibido a venda do jogo em todos os países onde a PSN não está disponível, uma atitude tão deplorável quanto a anterior.

Em relação ao DEI, o termo se refere a uma sigla em inglês que significa Diversidade, Equidade e Inclusão. A sigla é utilizada para os famosos temas “políticos” que os gamers tanto reclamam de serem adicionados aos seus jogos.

A publicação no X de Pilestedt revelou que ele está pensando no conceito de seu próximo jogo. Ele perguntou em suas redes sociais pouco antes do ano novo o que as pessoas esperavam do próximo jogo da empresa, ele queria ouvir as especulações.

As respostas se misturaram em feedbacks positivos sobre a transparência da empresa, críticas construtivas e possíveis falhas estruturais que poderão vir.

O comentário que chama mais atenção é o usuário que solicita: “Nunca adicione a DEI aos seus jogos”. A resposta do CCO é “Se isso não adiciona a experiência do jogo, então subtrai. E jogos devem buscar criar momentos incríveis”. Outro questiona: “E o que a DEI beneficiou ao Helldivers 2?”. Pilestedt aponta que “não gosta de rótulos”, mas que Helldivers 2 apresenta um pano de fundo político, então “isso poderia ser categorizado como DEI?”, ainda é exposto que ele não se importa se tem ou não algo relacionado a DEI, segundo ele “jogos são ambientes para experiência incríveis não ambientes para declarações políticas”.

O ponto principal da discussão é que os jogadores não reconhecem os pontos de caráter político nos seus jogos tão amados. O pedido para não adicionar DEI aos jogos não faz nenhum sentido, todos os jogos tem caráter político, afinal a política está ligada a tudo enquanto houver relações humanas sendo retratadas.

Outro ponto é que jogos são sim lugares de se fazer debate políticos, afinal eles são arte, vê-los como entretenimento que “busca criar momentos incríveis” é diminuir a função e objetivo destes. Este tipo de discurso retira a importância do jogo enquanto arte, uma das posições mais difíceis que os jogos tentam angariar nas últimas décadas.

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