Que Kratos é um dos personagens mais conhecidos no mundo dos games atualmente, isso ninguém discute. Desde o lançamento de seu primeiro jogo em 2005 até chegarmos ao Ragnarok, em 2022, foram 14 lançamentos (entre spin offs e coletâneas).
Mas, muito além da brutalidade contida em seus jogos, God of War traz a ambição e crueldade dos deuses, as últimas consequências que o desejo de vingança pode trazer e a redenção de um personagem marcado para sempre, não apenas no seu corpo!
Vamos relembrar um pouco mais do caminho de Kratos seguindo a ordem cronológica das histórias contadas.

Onde tudo começou…

Kratos era um comandante espartano e, como todo espartano, orgulhoso do seu lado combatente. Conhecido como o Fantasma de Esparta, ele jurou fidelidade a Ares, o deus da guerra até então, para que o ajudasse em uma batalha quase perdida, caso o deus virasse o conflito a seu favor. Mal sabia o espartano que aquele momento mudaria sua vida de forma estrondosa, que começa a ser contada em “God of War: Ascension”.
Kratos se tornou um servo de Ares, porém o deus engana o guerreiro fazendo com que ele mate a sua própria família, gerando  ira no espartano, que promete vingança.

Tentando quebrar o pacto

Kratos é aprisionado pelas três fúrias que são responsáveis por castigar aqueles que cometeram crimes, principalmente os de sangue e, ao conseguir escapar, o Fantasma de Esparta descobre que as três são as chaves para conseguir quebrar seu juramento com Ares.
O espartano sofre com as invasões que as três irmãs fazem em sua mente, manipulando seus pensamentos e percepções por diversas vezes. Ao longo do caminho ele derrota os Pólux e Castor, que são os irmãos de Helena de Troia e reavê os olhos de Aleteia (HUMMM MICALATEIA), conseguindo assim se proteger das invasões em sua mente, ao mesmo tempo que conta com a ajuda de Orkos (Filho das Fúrias) para sair vitorioso. Contudo, sabendo como as coisas funcionam quando se tratam de deuses e seres mitológicos, as fúrias usaram o corpo de Orkos para selar o juramento de Kratos com Ares e, desta forma, o Fantasma de Esparta matou a única divindade que quis ajuda-lo de forma genuína.

God of War: Chains of Olympus – A descida ao submundo

Agora livre do seu juramento, Kratos pode continuar em busca da sua vingança e vai atrás da mãe das Três Fúrias, ninguém mais, ninguém menos que Perséfone (Esposa de Hades e rainha do submundo). A pedido dos deuses o espartano derrota o Basilisco do Rei (Não, ninguém virou pedra aqui, quem transforma as pessoas em pedra é outro mito por aqui) e tenta solucionar o rapto de Hélio, o deus do sol, para evitar que a névoa negra de Morfeu mantivesse o mundo inteiro em um sono profundo (todo mundo ia tomar a pílula azul).
Kratos chega ao submundo e se vê atraído pela ideia de ficar nos Campos Elíseos com sua filha, Calíope, o que faz com que ele abdique de seus poderes. Obviamente, tudo não passava de uma farsa de Persefone, que tinha a intenção de tirar Kratos da jogada e libertar Atlas, para que o titã não segurasse mais o Monte Olimpo e acabasse matando a todos.
O Fantasma de Esparta passa a matar almas puras para, assim, retornar ao Inferno e confrontar Perséfone, prendendo novamente o titã à sua maldição de segurar o mundo nas costas e derrotando a Rainha do submundo.
Antes de morrer, porém, a esposa de Hades deixa bem claro que o sofrimento de Kratos nunca terá fim, fazendo com que ele siga servindo aos deuses, na esperanças que eles, um dia, façam com que ele se livre de seus pesadelos… Mal sabia ele que os seus pesadelos só aumentariam!

PS: Nesta primeira parte foram retratados os acontecimentos presentes nos jogos “God of War: Ascension” (2013) e “God of War: Chains of Olympus” (2008) que antecedem os fatos apresentados no primeiro jogo da franquia “God of War” (2005) que será contada no próximo capitulo da nossa série.