O fim parece ser inevitável para todos, até mesmo para jogos que marcarão uma época. Contudo, não é o fim de todas as histórias que o CS:GO proporcionou e ajudou a contar/criar. O Counter-Strike seguirá agora um novo capítulo – a chegada do CS2.

Adeus CS:GO

Contudo, 11 anos de CS:GO não são apagados com o desligamento dos servidores. Durante esse tempo, tivemos várias alegrias no eSports. Títulos inesquecíveis, jogadas incríveis, viradas emocionantes e diversos jogadores icônicos. Entretanto, como tudo não são apenas flores, também tivemos polêmicas, tais como: todo o pré-jogo envolvendo a final de Major da Immortals e os banimentos de técnicos.

Entre polêmicas e acertos, a comunidade conseguiu manter o jogo vivo quando tudo encaminhava para a ruína, mesmo antes de surgir um concorrente à altura. Muitas vezes a Valve não demonstrou interesse no jogo, mas a comunidade manteve o jogo ativo. O eSport CS:GO se manteve vivo por causa disso.

Apesar de sua comunidade apaixonada, o jogo enfretou (e ainda enfrenta) várias críticas por causa do seu “realismo”. Realismo esse que se dá mais por forças policiais em guerra com terroristas do que gráfica, pois há vários outros jogos mais sanguinolentos. Mas isso não impediu do jogo “invadir” as casas das pessoas e seguir a tendência dos seus antecessores. Por isso, temos transmissões de campeonatos no SporTV (canal de TV fechada dedicado a transmissões esportivas e que faz parte do Grupo Globo).

Primeiro Major nunca esqueceremos

Como já citado, tivemos vários títulos inesquecíveis. A Astralis ditou uma era e foram dominantes como poucos times em vários esportes por aí. Entretanto, o brasileiro prefere se recordar de outros dois títulos (com razão). O primeiro título brasileiro de Major veio com aquele sofrimento e gosto que nós estamos acostumados. Quem não ficou ENSANDECIDO com o round que o coldzera fez a tão comentada jogada, ou tava morto por dentro ou não tava vendo o jogo. Semifinal de um campeonato que viria se tornar o abridor de portas para o Brasil e uma jogada que tornou tudo mais mágico ainda.

O segundo título confirmou a superioridade da line up, que só trocou de organização. Seja como LG, ou como SK, taco, fer, fnx, coldzera e falleN fizeram história e mostrou para o Brasil que era possível sonhar e acreditar no sonho.

Anos se passaram, recebemos até Major no nosso país e mostramos porque o CS:GO, CS 1.6 e vários outros “Counteres-Strikes” se tornaram uma paixão nacional. Da criança até o mais idoso, há sempre alguém que ame o CS.

Bem-vindo CS2

Agora é o fim da era do CS:GO e o início da era do CS2. Será que as mudanças de jogabilidade e gráficas transformarão o cenário drasticamente? Ou será que tudo permanecerá similar ao que estava quando estavámos chegando ao fim do Global Offensive?

Ao Global Offensive só me resta dizer obrigado. Não só por causa dos títulos que o Brasil ganhou, mas pela possibilidade de realizar sonhos, transformar vidas e incluir pessoas – por mais tóxica a comunidade possa ser.

Ao CS2, não há muito o que dizer do que, seja bem-vindo. Esperamos que você continue o legado dos seus antepassados e construa seu próprio legado.