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Jogos como forma de aprendizado: Possível ou Utopia?

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Chega a ser cansativo quantas vezes os noticiários colocam os jogos eletrônicos como grandes vilões da sociedade. Atentados e crimes absurdos são automaticamente relacionados aos games e a sensação é que querem tornar isso como uma verdade absoluta, como se o mundo já não fosse cruel e violento o bastante muito antes do advento dos videogames.
Na contra mão dessa linha pensamento, vemos cada vez mais os jogos sendo utilizados como forma de aprendizado em diversas disciplinas e algumas vezes até como tratamento para problemas psicológicos e neurais.

Desenvolvimento da lógica através dos games

Vários estudos comprovam que a fase da infância é o momento mais importante no desenvolvimento cognitivo do indivíduo e os jogos que trabalham o raciocínio logico são excelentes aliados.
Claro que os primeiro que veem a mente são os jogos de tabuleiros como Xadrez, Jogo da Memória entre outros, mas existem muitos jogos eletrônicos que estimulam o desenvolvimento cognitivo e fazem com que esse desenvolvimento seja tão efetivo quanto os jogos acima citados, inclusive muitos em versões mobile, gratuitas e de fácil acesso.
Um excelente exemplo a ser utilizado é a plataforma “Mundo Oby” que reúne diversos jogos, com supervisão em tempo integral e auxilia crianças e jovens neuroatípicos a desfrutarem de uma comunidade segura, não toxica, com servidores de jogos exclusivos e atividades que estimulam a socialização, a criatividade e o trabalho em equipe. Você pode, inclusive, conhecer mais e até mesmo apoiar o projeto, clicando aqui.

Quando os jogos misturam história e ficção

Muitos jogos servem como um estimulo à busca de maior conhecimento e informações, sendo inclusive uma excelente opção a educadores que queiram instigar seus alunos. Nos EUA, inclusive, já ouve um professor de história que viralizou ao utilizar a franquia de jogos “Assassin’s Creed” em suas aulas, isso porque muito do que está contido no jogo ocorreu na realidade, além de utilizar nomes e locais reais da época em que os jogos se passam, afinal de contas, quem nunca apreciou as obras de Leonardo Da Vinci apresentadas dentro do jogo? Inclusive, a riqueza de detalhes implantadas nos jogos da franquia produzida pela Ubisoft é tão grande, que o jogo “Assassin’s Creed Unity” foi cogitado como uma forma de revisitar a Catedral de Notre Dame, através do desenhos em 3D do game, em seu processo de reconstrução após o incêndio que devastou a famosa igreja.

Jogos com temáticas mais “pesadas”, mas que também apresentam muitos fatos que podem estimular estudantes, são os baseados nas guerras mundiais. Não são poucas as franquias que representam em seus jogos momentos marcantes e decisivos dos embates como a tomada da praia francesa da Normandia, conhecida como o “Dia D” durante a Segunda Grande Guerra (Tão bem retratada em franquias como Medal of Honor e Call of Duty), ou então frases e personagens que representam histórias de combatentes reais como representados em Battlefield 1.

Um professor de biologia pode explorar muito bem a infestação causada em The Last of Us, para apresentar o fungo Cordyceps, que leva a humanidade ao apocalipse, ou professores de história (novamente eles) e artes explorarem os acontecimentos de God of War para demonstrar fatos relacionados a Mitologia Grega (este que vos escreve, inclusive, apresentou um trabalho na faculdade baseado em God of War e a mitologia).

Infinitas possibilidades

Os jogos eletrônicos apresentam infinitas possibilidades para serem explorados como um formato educacional, até mesmo em títulos que podem não aparentar ter algo a ser utilizado. É obvio que os excessos devem ser contidos (Como tudo em excesso, não apenas jogos eletrônicos, mas outros tipos de fanatismos que vemos por ai, mas isso não vem ao caso nesta coluna), porém remover o pré-conceito e a constante tentativa de colocar os games como responsáveis por atos de violência é o primeiro passo para reconhecer que realmente os jogos eletrônicos não falam APENAS de amor, mas falam de história, falam de artes, falam de lógica, de biologia e até mesmo de física e matemática (quem jogou Spider-Man sabe).

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Rodrigo Moraes

Rodrigo Moraes

Turismologo por formação, mas onde eu viajo mesmo é escrevendo e falando sobre cultura pop, principalmente games, sem deixar de lado animes, filmes e séries!

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