Novos detalhes foram revelados sobre o processo que a Nintendo está movendo contra a desenvolvedora de Palworld, PocketPair, por suposta violação de patentes de Pokémon.
A notícia foi veiculada pela própria PocketPair, que revelou que a Nintendo e a The Pokémon Company buscam em seu processo um ressarcimento no valor de 10 milhões de ienes (cerca de 376 mil reais) em danos pela violação da patente.
A alegação da Nintendo e da The Pokémon Company é que os desenvolvedores de Palworld, PocketPair, infringiram um total de três patentes diferentes.
Patente nº 7545191
[Data do pedido de patente: 30 de julho de 2024].
[Data de registro da patente: 27 de agosto de 2024]
Patente nº 7493117
[Data do pedido de patente: 26 de fevereiro de 2024]
[Data de registro da patente: 22 de maio de 2024]
Patente nº 7528390
[Data do pedido de patente: 5 de março de 2024]
[Data de registro da patente: 26 de julho de 2024]
Após a apresentação das patentes supostamente violadas, a comunidade entrou em alvoroço, pois todas as três patentes foram solicitadas após o lançamento do jogo que ocorreu em 19 de janeiro de 2024. Acontece que este tipo de manobra judicial é comum, chama-se “Parent Patenting” que é basicamente um forma de conectar novas patentes às existentes, assim tornando-as válidas.
Em resposta, a PocketPair se pronunciou no processo afirmando que “continuará afirmando nossa posição nesse caso por meio de futuros procedimentos legais”. O processo movido pela Nintendo e The Pokémon Company está solicitando
- Pagamento de 5 milhões de ienes mais danos por atraso de pagamento à The Pokémon Company
- Pagamento de 5 milhões de ienes mais danos por atraso de pagamento à Nintendo Co., Ltd.
O processo está correndo há vários meses e continua seu percurso no judiciário japonês. Há controvérsias sobre a validade do processo, dado que a patente de elementos de jogos ainda são uma realidade e por vezes não fazem sentido. Algo similar aconteceu no passado com a Nintendo patenteando as mecânicas de Zelda.
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