A franquia Hyrule Warriors conquistou um espaço singular no universo de The Legend of Zelda, ao misturar o estilo de ação “musou” com os elementos clássicos da série da Nintendo. Desde o primeiro título no Wii U e suas versões aprimoradas para o Nintendo 3DS e Nintendo Switch, passando por Age of Calamity (2020), até o aguardado Hyrule Warriors: Age of Imprisonment, a saga evoluiu em ambição. Mas ainda há lições importantes a serem aprendidas.
O primeiro jogo: a fórmula que precisava amadurecer
O Hyrule Warriors original do Wii U trouxe batalhas massivas e personagens icônicos, mas também sofreu críticas por desempenho irregular e falta de profundidade narrativa. Apesar disso, estabeleceu a base do que a série viria a aperfeiçoar: combates intensos, fan service de peso e uma estética fiel ao universo de Zelda, sendo ainda mais aprofundado em suas versões definitivas tanto para o 3DS quanto para o Switch.
Age of Calamity: o passo seguinte
Com Age of Calamity, lançado para o Nintendo Switch, o estúdio Koei Tecmo refinou o conceito ao conectar o jogo ao universo de The Legend of Zelda: Breath of the Wild. A história mais envolvente, os personagens carismáticos e o sistema de combate mais fluido foram amplamente elogiados. Entretanto, o desempenho técnico, com quedas de taxa de quadros e missões repetitivas, ainda mostrou limitações do hardware e da fórmula “musou” aqui proposta para esse jogo, algo que não era comum em outros jogos do mesmo estilo que tanto fizeram sucesso entre os gamers, como Dynasty Warriors e Samurai Warriors.

O futuro: o que Age of Imprisonment precisa acertar
Com lançamento marcado para o próximo dia 6 de novembro de 2025, Hyrule Warriors: Age of Imprisonment promete explorar a lendária “Guerra do Aprisionamento”, período crucial na cronologia de Zelda, apresentada durante os eventos de Tears of the Kingdom, sendo essa uma história canônica na cronologia.
Entre as inovações confirmadas estão o uso de dispositivos Zonai com efeitos estratégicos e os ataques sincronizados (chamados de Sync Strikes), que adicionam um novo nível de dinamismo aos combates. Além disso, o jogo contará com multiplayer local e online, podendo ser usado na nova função GameShare, que permite que você conceda uma cópia do jogo a outro amigo que tenha um Switch 2, ou até mesmo um Switch 1, via streaming.
Uma nova era para Zelda no estilo musou
Para realmente se destacar, Hyrule Warriors: Age of Imprisonment precisa unir o melhor de seus antecessores: a escala épica do original e a narrativa emocional de Age of Calamity. Se conseguir equilibrar desempenho técnico, variedade de missões e profundidade narrativa, o novo Age of Imprisonment pode finalmente consolidar a franquia como um pilar digno dentro do universo The Legend of Zelda. Assista aqui ao último trailer:
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