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Alchemist: The Potion Monger

Primeiras impressões de Alchemist: The Potion Monger

Alchemist: The Potion Monger é o mais novo jogo da Art Games Studio S.A., estúdio de desenvolvimento de jogos polonês, que também desempenha um importante papel de publisher. A obra propõe um RPG de Alquimia onde é necessário vivenciar a história de um alquimista recém chegado a uma cidade.

A proposta da obra é um RPG clássico com missões, necessidade de eliminar monstros, uma gama considerável de npcs e um mundo para explorar. O problema está na má execução destes elementos, o mundo proposto não é exatamente divertido de se explorar, os lugares são diferentes mas nada inovadores. Os Npcs são opacos, sem cor e vida, as missões são tarefas pontuais que praticamente não desenvolvem nenhuma espécie de conexão maior com as personagens do mundo. A história do mundo é praticamente inexistente, ela funciona somente para dar progressão às diferentes mecânicas.

Há um problema considerável com o combate, ele é muito engessado e por vezes ruim. Atacar com uma espada não parece encaixar perfeitamente na ideia de um alquimista, além disso há um problema de hitbox sendo difícil identificar quando um ataque acerta o inimigo ou quando um inimigo acerta o jogador. O combate não poderia se basear somente nesta troca de ataques, logo é preciso utilizar poções para enfrentar os monstors, o problema é que criar poções não é tão simples assim. Poções são extremamente complicadas de serem criadas com uma mecânica diferente, mas não necessariamente boa. Além de necessitar de muitos recursos, é difícil de entender a mecânica de fabricação de poções proposta.

As poções são um problema considerável, afinal elas necessitam de muitos recursos para funcionarem. Entender os processos que todos os itens devem passar não é necessariamente fácil, afinal há itens que precisam passar por diversos equipamentos até poderem ser adicionados ao caldeirão. Não seria um problema este tipo de mecânica se as poções fossem utilizadas somente para completar missões e vender aos npcs, porém diversas dessas são necessárias para a exploração e combate, logo, é preciso de uma grande quantidade delas, o que nos moldes atuais do jogo é relativamente difícil de obter.

A obra cresce o escopo na medida que propõe diversos elementos em conjunto, como plantar, matar monstros, explorar, realizar conquistas e missões e posteriormente gerenciar uma loja de poções. Há muita coisa para fazer e várias delas são mal planejadas, com mecânicas fracas e muitas vezes desinteressantes. A proposta geral é boa, mas foi mal desenvolvida com um game design mal pensado, onde problemas recorrentes foram expostos em diversas mecânicas.

Concluindo, Alchemist: The Potion Monger é um jogo com potencial que foi mal executado, há como corrigir rotas e melhorar o que está exposto. Existe material suficiente para aparar as arestas e deixar o conteúdo mais redondo, conciso e consequentemente melhor. É preciso repensar alguns fatores principais e a forma como foram executados.

Para ficar por dentro de notícias da semana do mundo dos jogos fique atento à Black Company em Games.

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