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Prince of Persia: The Lost Crown e as primeiras impressões

Lançado há pouco mais de uma semana, Prince of Persia: The Lost Crown reaviva uma franquia que há muito tempo não tinha novos lançamentos.Arriscando em um modelo Metroidvania, busca recuperar a “coroa perdida” pela franquia Prince of Persia ao longo do tempo.
Recebi o jogo em sua versão para o PlayStation 5 com o apoio da Nuuvem e gostaria de deixar desde já o agradecimento.Estou nas primeiras horas da gameplay, mas que deixam um gostinho em relação aos aspectos de gameplay, visuais e dificuldade.

Sargon, os Imortais e o Príncipe da Pérsia

Como dito na introdução desta coluna, ainda estou nas primeiras horas de jogo, por isso não posso avaliar e nem comentar muito sobre a história do jogo e seu desenvolvimento (e também para evitar muitos spoilers).
No início do jogo somos apresentados a Sargon e os Imortais, que já se encontram em meio a uma batalha intensa, da que, devido as habilidades e impulsividade de Sargon, estes saem vencedores.
Sentindo a glória de seus atos, o grupo é surpreendido e necessita entrar em uma busca pelo príncipe da coroa Ghassan, que foi sequestrado e levado ao Monte Qaf, um lugar misterioso, onde o tempo parece correr de forma diferente.

Prince of Persia: The Lost Crown nos dá novamente o gostinho do 2D

A primeira coisa que chama a atenção no jogo é a escolha por parte da Ubisoft Montpellier em arriscar suas fichas apostando em um modelo de gameplay 2D, no estilo clássico Metroidvania e um mapa que já se mostra extenso e bem desafiador. Era esperado que fosse retomado o estilo dos últimos jogos da série, mas a escolha por um estilo “clássico” foi bem assertiva.
Desta forma, não espere gráficos excepcionais; não é a proposta aqui, mas sim cenários com muitos puzzles, muita exploração entre salas e plataformas e um bom planejamento de recursos, habilidades e estratégias pra passar por alguns desafios. Seja para avançar em um cenário ou encarar inimigos, ou seja, aquele gostinho desafiador que os gamers mais “old school” sentiam principalmente na época do SNES.

A jogabilidade e exploração são desafiadoras em Prince of Persia: The Lost Crown

Por se tratar de um estilo de jogo em 2D as batalhas são mais dinâmicas e ágeis, os golpes são tradicionais, com ataques simples, mas que combinados com as sequências corretas de botões podem gerar combos realmente poderosos.
A curva de aprendizado é agradável para aqueles que estarão experienciando seu primeiro contato com o estilo, mas que irá oferecer um bom desafio inicial para não entediar os mais experientes. Obviamente o nível de dificuldade e habilidades dos crescem com o avançar do mapa e história.


Na defesa o jogador estará amparado por esquiva e um sistema de parry, e aqui começa o primeiro desafio real. O jogo é extremamente rápido e a resposta aos comandos dados a Sargon não é diferente, isso exigirá um nível de concentração do player para que os momentos de esquiva e bloqueio sejam perfeitos, ou você verá Sargon ser castigado com danos maiores. Os inimigos também podem utilizar dessas habilidades, alguns irão esquivar, outros aparar seus ataques e entender o padrão de cada um será essencial para compreender o momento certo de interromper um ataque e passar à defensiva.
Isto torna a gameplay dinâmica, interessante e desafiadora.
O mapa parece ser bem extenso (informação confirmada em rápidas pesquisas) e de início muitas áreas estão inacessíveis. A expectativa é que o fator dos inimigos faça com a exploração não se torne monótona e repetitiva, um erro recorrente em jogos da produtora em suas missões secundárias com mapas extremamente grandes e que espero não passar neste, até o momento, prazeroso jogo.

Uma HQ em formato de jogo

Devido à escolha de formato, o jogo não apresentou cinemáticas elaboradas, com gráficos beirando a realidade.

Os diálogos se dão por caixas de texto (Nos moldes de RPGs antigos), mas os jogadores verão muitas cores, aquarelas e personagens que parecem terem sido tirados de histórias em quadrinhos, o que torna o visual do jogo bem agradável e compensa a falta de realismo (tão valorizada e pedida por muitos quando se fala em jogos de nova geração).
A arte do jogo me lembrou muito animações recentes como “Aranhaverso 2” e principalmente o último longa das “Tartarugas Ninjas” (o que para mim, foi uma surpresa extremamente positiva).

Desta forma, as primeiras impressões ao longo do tempo de jogo que pude apreciar têm sido de aprendizado, desafios, puzzles a serem resolvidos e momentos agradáveis de uma gameplay visualmente bonita e fluida. Ah! e ainda você pode praticar seu persa, pois o jogo traz a opção da áudio na língua nativa dos personagens, o que achei muito legal.
Fica a recomendação para aqueles que sentem falta de jogos no estilo, ainda mais considerando que, dado os preços de lançamentos atuais, Prince of Persia: The Lost Crown tem um preço abaixo do padrão e que vale a aposta.

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