Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Remakes e remasters: Nostalgia ou falta de novas ideias?

Vivemos nos últimos anos uma onda gigantesca de remakes e remasters nas indústrias, seja cinematográfica, e aqui, para o propósito  deste texto, ou nos games. Alguns foram muito bem recebidos pela crítica e o público geral, como os clássicos Resident Evil 2 e 4, assim como Crash, que também é um bom exemplo. Mas existe a contrapartida nisto, que são os excessos, as alterações e os jogos que parecem ter sido feitos de forma a entregar algo, sem prezar pela qualidade nem mesmo pelo original.
Recentemente tivemos um simples port da Rockstar de Red Dead Redemption para os consoles, e para nós aqui do mercado brasileiro, apenas com a inclusão de legendas em PT-BR. Obviamente a enxurrada de críticas veio, assim como a Sony/PlayStation vem sendo extremamente questionada após rumores muito fortes darem conta de que será lançado um remaster de The Last of Us Part 2.

Reciclagem ou falta de criatividade?

A partir desse movimento de mercado das produtoras, fica o questionamento: Acabou a criatividade? A lucratividade e os prazos para entrega cada vez mais apertados estão superando o processo criativo?
Sendo bem sincero, não acredito nisso, pois temos bons exemplos de jogos que conseguem entregar algo novo, criativo e envolvente aos seus consumidores e muitas vezes vem de estúdios menores, jogos indies e que se inspiram (veja bem esse detalhe: se inspiram e não copiam) em grandes sucessos do passado para entregar uma nova experiência. Foi assim com o jogo brasileiro Horizon Chase Turbo (inspirado no clássico do Super Nintendo Top Gear)

e mais recentemente tivemos o lançamento de Sea of Stars (Que remete a clássicos jogos de RPG por turnos como Chrono Trigger e os antigos Final Fantasy).

Mas e as grandes produtoras?

É claro que as grandes produtoras sofrem de um mal, que são as necessidades de entrega em prazos cada vez mais apertados e a de gerar lucros aos seus acionistas, isso faz com que as ideias fiquem mais limitadas. Mesmo assim, ainda  é uma estratégia que ajudou a Capcom a se reerguer e hoje voltar a apostar em novas ideias. Os remakes de Resident Evil 2 (de qualidade absurda) e de Resident Evil 3 (esse bem questionável) deram um animo nas finanças da produtora, que com mais dinheiro em caixa e um prazo um pouco mais amplo, entregou uma excelente história em Resident Evil Village e um jogo renovado, que (mesmo sendo um remake) apresentou uma experiência totalmente nova e mais imersiva em Resident Evil 4 Remake.


Franquias já conhecidas também receberam uma atenção especial de suas produtoras, como é o caso de God of War, que foi totalmente repaginado e fez com que os fãs ficassem satisfeitos com a nova roupagem, renovando a franquia com um novo universo e entregando uma história inédita, sem deixar de lado o histórico do personagem, não a toa lhe rendeu o prêmio de jogo do ano.
Obviamente, nem tudo são flores, e apesar de ser um grande fã dos trabalhos da Rockstar, ela acabou entrando na lista negra das empresas que pareceram querer explorar essas nostalgia a todo custo. Ela entregou produtos de qualidade questionável como a trilogia de Grand Theft Auto que apresentou diversos problemas e o já citado no inicio do texto, Red Dead Redemption.
Não comentarei sobre a possibilidade de um The Last of Us Part 2 Remaster, pois ainda está tudo no campo dos rumores.

E os novos jogos?

Os novos jogos estão chegando, sejam de franquias já consagradas com novos formatos, como foram os casos de Street Fighter 6 e Mortal Kombat 1.
Tivemos os lançamentos de Hogwarts Legacy, Starfield e Zelda no primeiro semestre e que foram aclamados pela critica e pelo público e aguardamos ansiosos por Spider-Man 2, Alan Wake 2 e Super Mario Bros Wonder que prometem render bons debates nos próximos dias.

Sendo assim, eu acredito que termos remakes/remasters não seja prejudicial a indústria, nem mesmo mera falta de criatividade, existem bons exemplos de trabalhos bem feitos com estes jogos e que acrescentam e corrigem falhas de seus antecessores. Isso faz com que as produtoras ganhem folego para investir em novas ideias.
Claro que, existe o lado da balança que pende para o negativo, como os poucos exemplos que citei, mas de uma maneira geral, vejo a balança pendendo mais ao lado positivo até o momento, com boas produções, que trazem aquele gostinho nostálgico, com mecânicas atuais e que acrescentam uma melhor experiência, mas como amantes de games, seguiremos críticos sempre, para que a balança não mude seu lado.

E você caro leitor, o que pensa sobre essa onda de remakes e remasters na indústria de jogos eletrônicos?


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Siga a Black nas redes sociais: https://beacons.ai/blackcompanybr