Daqui a pouco mais de 30 dias todos os fissurados em jogos eletrônicos voltarão suas atenções para o The Game Awards, o “Oscar” dos videogames.
E como todo bom e velho evento de premiação, é obvio que a o título de “Jogo do Ano” é recheado de polêmicas e debates todos os anos, principalmente no que diz respeito ao prêmio principal e, considerando os grandes títulos que foram lançados em 2023, este ano não será diferente.
![](https://blackcompany.com.br/wp-content/uploads/2023/11/image-32-1024x576.png)
Merecimento ou pura estratégia comercial?
Uma das principais discussões entre os fãs são os verdadeiros critérios utilizados na hora de definir porque um jogo é melhor que o outro e aí é que as polêmicas se instauram.
Talvez a premiação mais polêmica até hoje e mais questionável seja o The Game Awards de 2016 quando Overwatch levou a melhor sobre Titanfall 2, Doom e sobre o aclamado Uncharted 4 (considerado o grande favorito na época).
![](https://blackcompany.com.br/wp-content/uploads/2023/11/image-33-1024x576.png)
Outro ano polêmico, mas neste caso pelo excesso de qualidade dos jogos, foi em 2018 quando God of War e Red Dead Redemption 2 fizeram uma disputa pra ver quem levaria mais estatuetas e até hoje muitos fãs questionam a escolha do novo jogo do Deus da Guerra como o melhor daquele ano, devido à riqueza de detalhes técnicos vistos em Red Dead Redemption 2.
![](https://blackcompany.com.br/wp-content/uploads/2023/11/image-34-1024x1024.png)
Nestes anos a questão merecimento/interesses comerciais foram extremamente debatidas (principalmente o de 2016) e colocou os critérios da premiação em xeque. Contudo, precisamos lembrar que o The Game Awards é sim um evento comercial, tanto que recebemos muitas novidades durante o show e muitos assistem justamente pra verem possíveis trailers e anúncios que serão feitos ao longo do evento.
O segundo ponto é que, além dos critérios técnicos, todas as categorias recebem influência do voto popular. Com isso em mente, não é possível saber até que ponto e qual o peso dessa votação no resultado final e isso nos leva ao terceiro ponto de analise: quando estas premiações são questionadas é pelo conhecimento técnico de quem critica ou pelas experiências e preferencias pessoais de cada jogador?
Jogo do Ano e a Guerra de Plataformas
Com base nos pontos levantados anteriormente, é possível analisar outra questão: até que ponto estas premiações são benéficas ao mercado de games?
Para uma produtora é muito mais interessante colocar na capa do seu produto “Edição Jogo do Ano”, gerar interesse por muito mais tempo e atrair públicos que antes não estavam interessados naquele título, mas e quando o título vencedor é de uma plataforma exclusiva?
![](https://blackcompany.com.br/wp-content/uploads/2023/11/image-35-1024x683.png)
Neste ponto é que os debates mais acalorados acontecem, alimentando a fogueira da Guerra de Consoles. Basta uma pesquisa rápida em comentários sobre os títulos exclusivos que venceram que logo aparecerão comentários sobre “compra de votos”, “premiação fajuta” e “isso é só pra vender o console”. Será mesmo que jogos como God of War de 2018, Zelda Breath of the Wild de 2017, ou The Last of Us: Part 2 de 2020, não tiveram méritos em suas premiações e foram apenas acordos comerciais para vender mais o jogo A, ou console B?
Independente dos critérios, se são justos os prêmios ou não, o que não se pode discutir é que o The Game Awards já se tornou uma tradição e movimenta a comunidade que fica curiosa tanto por novidades, quanto por ver se o seu jogo favorito levará alguma estatueta.
Mas e vocês o que pensam sobre premiações para jogos?