Ainda Estou Aqui é um nome de destaque para o Brasil, tanto nos cinemas quanto nas livrarias. Enquanto o filme já conta com 1 milhão de espectadores, o livro de Marcelo Rubens Paiva se tornou o mais vendido da Amazon no Brasil. Apesar da obra ter sido publicada em 2015, ela foi impulsionada recentemente, graças ao filme de Walter Salles.
Ainda Estou Aqui mistura as memórias de Marcelo com as de sua mãe, Eunice Paiva. A trama aborda diferentes momentos da sua vida, desde a infância e os lugares onde morou até a fase adulta, escrevendo e cuidando de sua mãe com Alzheimer. Mas tudo sempre girando em torno de Rubens Paiva, pai de Marcelo, que foi preso e assassinado pela Ditadura Militar em 1971. A obra rendeu o Prêmio Jabuti, na categoria “Escolha do Leitor”.
Conheça outras obras de Marcelo Rubens Paiva:
Feliz Ano Velho (1982)
Feliz Ano Velho é o primeiro livro do autor, e possivelmente sua obra mais conhecida, sendo um marco da literatura em 1982. O conteúdo é uma autobiografia de Marcelo, que reflete sobre sua vida, e principalmente o fato de ter ficado tetraplégico aos 20 anos, por conta de um acidente. A história chegou a ganhar um filme em 1987, com direção de Roberto Gervitz.
Blecaute (1986)
Blecaute é uma obra fictícia inspirada em Twilight Zone, como o próprio autor comenta. Ao voltar de viagem, Martina, Mário e Rindu se deparam com um cenário absurdo: uma São Paulo completamente deserta, com alimentos apodrecendo nos mercados e carros vazios que ocupam as avenidas. Sendo as únicas pessoas vivas, a narrativa vai explorando a angústia e a necessidade de sobreviver em meio ao cenário apocalíptico.
Malu de Bicicleta (2003)
Malu de Bicicleta é um romance ficcional que conta a história de Luiz, um homem cuja vida amorosa era agitada até o momento em que conhece Malu, em uma viagem ao Rio de Janeiro. Os dois se apaixonam e casam, mas Luiz descobre um bilhete inusitado, e suspeita de uma traição por parte de Malu. O filme representou a volta de Marcelo Rubens Paiva à literatura, depois de oito anos se dedicando ao teatro. A obra também ganhou uma adaptação para filme em 2011, com direção de Flávio R. Tambellini.