Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

De Fundação às Cavernas de Aço: Por que ler Isaac Asimov?

Compartilhar

Talvez você tenha assistido à série Fundação da Apple TV, ou talvez você, como eu, seja aficionado por livros de ficção científica. A verdade é que não importa, não mais, pois nossos caminhos se cruzaram sob a grandiosa obra de Isaac Asimov. Mestre da ficção científica, se comparam a ele apenas apenas outros mestres como Frank Herbert (Duna) e Philip K. Dick (Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?).

  1.  Um robô não pode ferir um humano ou permitir que um humano sofra algum mal 
  2. Os robôs devem obedecer às ordens dos humanos, exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a primeira lei 
  3. Um robô deve proteger sua própria existência, desde que não entre em conflito com as leis anteriores.

Tais são as três leis da robótica, uma ciência inventada e pensada por Isaac Asimov, muito antes da robótica propriamente dita ser solidificada no nosso mundo. As Leis da Robótica aparecem na trilogia das Cavernas de Aço, onde Isaac Asimov basicamente inventa o conceito de um robô policial, além de provar a todos que ficção científica também servia para o subgênero de histórias de detetives. Cavernas de Aço e suas duas sequências se passam milhares de anos no futuro, seguindo o detetive Elijah Baley, e seu parceiro robô R. Daneel Olivaw (o primeiro robô policial da história), enquanto resolvem mistérios e tentam lidar com as imutáveis três leis da robótica. 

A verdade é que o conceito de um robô policial já é considerado batido e um tanto quanto próximo da realidade moderna, mas isso não era o caso na década de 1950, quando o livro foi lançado. Do mesmo jeito que Júlio Verne inventou o conceito de um submarino e de uma viagem até a lua, Isaac Asimov plantou a semente do robô policial no inconsciente coletivo da humanidade. Depois disso, assim como nos exemplos anteriores, foi apenas uma questão de tempo até alguém trazê-los para a realidade. 

E é isso que Isaac Asimov faz. Ele inventa ciências e constrói uma história e um universo em volta delas. Foi o que ele fez na série Fundação, série essa que, em 1966, ganhou o prêmio Hugo Awards de “Melhor Série de Todos os Tempos”, vencendo gigantes da ficção como Senhor dos Anéis de J.R.R Tolkien. 

Fundação se passa no futuro distante e segue os ditames de uma ciência ficcional chamada de psico-história, inventada por um brilhante psicólogo chamado Hari Seldon. A psico-história é quase como prever o futuro usando matemática, onde fórmulas estupidamente complexas preveem os movimentos de grandes massas humanas, na casa dos bilhões. Usando esse grande poder, Hari Seldon prevê que o império galáctico da humanidade vai cair dentro de alguns séculos, seguido de 30.000 anos de total barbárie. Então ele cria a Fundação, a fim de diminuir o período de barbárie significativamente e gerar um segundo império. 

Dentre essa grande trama de condições materiais e grandes nações interplanetárias, estão os indivíduos, presos dentre as compressas da psico-história. Indivíduos muito próximos de você e eu. A natureza humana gira em ciclos, nús perante nossos olhos, nessa grande história chamada Fundação. Leia e entenda melhor seus companheiros de espécie.

2 respostas

  1. Eu, leitora avida de Isac Azimov e afins, adorei o artigo. Uma homenagem merecida a um.dos mestres da ficção científica, que não apenas celebra o impacto duradouro de Azimov, mas também nos lembra da importância continua de sua obra na compreensão do mundo que habitamos e do mundo que poderemos habitar no futuro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Siga a Black nas redes sociais: ⁠ https://beacons.ai/blackentbr

Ou pelos links: Instagram, Tiktok, Twitter, YouTube, Spotify e no Threads.

Paulo Lorenzo Villela

Paulo Lorenzo Villela

Olá! Meu nome é Paulo Lorenzo. Sou redator do Guia das Artes e, agora, da Black&CO! Escrevo sobre a mídia que consumo, como jogos, mangás, livros, desenhos e animes. Espero que gostem do conteúdo que eu vou produzir aqui na Black. Sit back and enjoy!

2 respostas

  1. Eu, leitora avida de Isac Azimov e afins, adorei o artigo. Uma homenagem merecida a um.dos mestres da ficção científica, que não apenas celebra o impacto duradouro de Azimov, mas também nos lembra da importância continua de sua obra na compreensão do mundo que habitamos e do mundo que poderemos habitar no futuro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *