A editora Ipê das Letras anunciou que seu novo livro, Um Diário Terminal, terá lançamento oficial no dia 19 de dezembro deste ano. Escrito por Bruno Velluso, a obra é uma não ficção que mergulha no luto afetivo, na reconstrução da identidade emocional e na escrita como forma de sobrevivência após o término de uma relação. A proposta é de ser uma leitura intensa, crua e profundamente humana, estruturada em fragmentos que revelam um processo real de dor, memória e autoconhecimento.
Esta é uma das obras que compõe o projeto ‘Experiência Terminal’, que é concebido em três atos. O primeiro é o livro Um Diário Terminal, escrito no período em que o autor tentava reorganizar sua identidade emocional. O segundo é o álbum FNTSMGRC, que traduz em música o afeto em retrospecto e a dificuldade concreta de seguir em frente. O terceiro é o filme Rhea, dirigido por Heitor Augusto, que combina elementos de ficção e documental para registrar o processo criativo e afetivo que permeia toda a iniciativa. Cada uma destas peças do projeto multimídia se complementam e revelam camadas da mesma história.
O livro está disponível na livraria da Ipê das Letras por R$88,00 neste link. O lançamento oficial será no dia 19 de dezembro às 19h na Rua Filomena Bitolo, 81, Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo.
Sinopse de Um Diário Terminal
Um Diário Terminal é um relato íntimo sobre o desmonte emocional provocado por um término amoroso. A obra acompanha o autor em um processo de luto afetivo que se transforma em escrita compulsiva: páginas que ele afirma ter produzido “sentindo saudade, raiva, tristeza, felicidade e afeto” ao longo do caminho. O livro não segue uma linha narrativa tradicional; é formado por fragmentos, confissões, memórias e epifanias que surgem enquanto o autor tenta compreender a si mesmo e o fim de uma relação que o marcou profundamente.
Entre a repulsa e a saudade, entre o desejo por silêncio e a pulsão de registrar tudo, o texto reconstrói uma pessoa em colapso — alguém que, mesmo “ultrapassando páginas e dias”, continua retornando ao passado, tentando reorganizar a própria história. É um diário que não fecha feridas: apenas as expõe, as examina e as transforma em linguagem. Um relato cru, emocional e sem solução pronta sobre o que significa perder alguém que se ama.
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