Em Katana Beast: O Espadachim Selvagem conhecemos um mundo dividido em dozes povos de acordo com o zodíaco chinês e cada um deles possui características e habilidades específicas como altura, força ou no quesito intelectual, por exemplo.
Mas em como todo planeta que conhecemos existe a ambição e disputa territorial estes doze povos nunca viveram pacificamente e para acabar com a rivalidade entre eles de uma vez por todas é sugerido um torneio (que aqui eles chamam de festival) entre eles no qual cada povo escolherá seus 5 melhores guerreiros e quem vencer essa disputa terá domínio sobre os outros povos sem questionamento.
Porém, a Imperatriz Ibusuki que comanda o Povo Coelho conhecido por ser um povo pacífico recebe uma carta branca para procurar em outros povos seus 5 guerreiros e assim poderem participar do torneio. E bom, no meio do caminho ela acaba encontrando seu guerreiro (ou seria o primeiro amor?) e é sobre isso o volume 1.
Shonen genérico (não necessariamente ruim)
A princesa Ibusuki e sua leal amiga Mimi saem em busca de duas coisas: encontrarem o lendário Povo Gato e que dentre eles algum seja um Espadachim Selvagem – a definição no mangá seria um guerreiro com grande habilidade para manipular seu poder pode meio de espada.
Mas no meio do caminho elas são atacadas por um grupo que deseja impedi-las que encontrar o Povo Gato e acabam sendo salvas por um espadachim chamado Hijimaru e um outro senhor de idade que aparenta ser seu mentor.
Hijimaru é um personagem um tanto quanto exótico e controverso na história, pois aparenta ter zero tanto com humanos e sobretudo mulheres (ele as chama até de fêmeas), mas ao mesmo tempo ele adquire uma fascinação pela Ibusuki que o faz achar que encontrou “sua noiva” e irá protegê-la a todo custo, se tornando assim o primeiro espadachim selvagem do Povo Coelho.
Essa interação entre a princesa e o guerreiro é uma parte muito legal do mangá, pois, apesar do Hijimaru ter um jeitão bem ogro, muitas vezes machista, quando os dois estão juntos geram alguns diálogos bem engraçados e algumas situações bem embaraçosas.
Esse primeiro volume é basicamente sobre a busca e jornada da Ibusuki, sobre o Hijimaru que tem lá seus segredos a serem revelados nos próximos capítulos, mas também como em todo bom shonen entrega algumas lutas bem interessantes que aliadas ao alívio cômico deixa ao leitor uma leitura bastante divertida. Katana Beast: O Espadachim Selvagem não vai entregar nada profundo demais, reflexões sobre a vida, ou algo do tipo, mas irá entregar alguns painéis bem interessantes e te fará rir com certeza.
Sobre a edição brasileira
Katana Beast: O Espadachim Selvagem é de autoria de Akimine Kamijyo e no Brasil a obra é publicada pela Editora Panini com o volume 01 possuindo 192 páginas, não apresentando aparência excessiva, e como brindes acompanhado de um marcador de páginas magnético e um adesivo. O volume 02 da obra já está em circulação e 03 está em pré-venda com previsão de envio a partir de novembro.
Para quem gosta de obras mais curtas na coleção, Katana Beast é completo em 05 volumes lá no Japão, o que deve ser a tendência aqui no Brasil também.
