Coroando a grande fase que BK’ está vivendo, o rapper segue consolidando seu nome como um dos maiores da cena nacional. Com o lançamento de Diamantes, Lágrimas e Rostos para Esquecer e a chegada do seu aguardado festival “GIGANTES”, ele reafirma sua posição de destaque na música brasileira. Para celebrar esse momento, a Black Company reuniu 5 fatos e curiosidades sobre a trajetória do artista carioca.

1 – Abebe Bikila: Uma homenagem histórica
O nome de batismo de BK’, Abebe Bikila Costa, é uma homenagem ao lendário maratonista etíope Abebe Bikila. Ele foi o primeiro atleta africano a conquistar uma medalha de ouro olímpica, vencendo a maratona de Roma em 1960 correndo descalço. Sua trajetória de superação e determinação inspira não só o artista, mas muitos outros ao redor do mundo.
2 – Antes do Rap, o audiovisual
Antes de se tornar um dos maiores nomes do rap nacional, BK’ trabalhava como videomaker e editor. Em entrevista ao Jornal Extra, ele conta que cinema sempre foi sua paixão. Sua experiência com audiovisual contribuiu para a estética cinematográfica presente em seus clipes e percepção do mundo em seus projetos visuais, que trazem narrativas bem construídas e um olhar apurado para fotografia e direção.
3 – Profetizou seu próprio festival
Em 2020, no disco Líder em Movimento, BK’ antecipou seu futuro ao mencionar a ideia de comandar seus próprios eventos. Quatro anos depois, essa visão se concretiza com a primeira edição do seu festival “GIGANTES” no Rio de Janeiro, marcando sua consolidação na cena musical.
BK’ em Porcentos 2:
“Lotando casa e os contratante enriquecendo
Brevemente só canto nos meus próprios eventos
E se não for assim, me soa vago.”
4 – Resgate de grandes artistas brasileiros
Em seu mais recente álbum, BK’ fez questão de exaltar a música brasileira e homenagear grandes nomes. Em Diamantes, Lágrimas e Rostos para Esquecer, ele traz samples – trechos de áudio retirados de uma música, filme ou qualquer outra fonte sonora em uma nova produção – de Fat Family, Djavan e Milton Nascimento, mas também resgata artistas menos mencionados na cena atual, como o Trio Mocotó e Evinha. Esta última, inclusive, participa de duas faixas do disco Cacos de Vidro e Só Quero Ver.
5 – Uma viagem transformadora à Etiópia
Para construir a narrativa de seu novo disco, BK’ viajou para Harar, na Etiópia, terra do maratonista Abebe Bikila, já citado nessa matéria e que inspirou seu nome. Além do álbum, essa experiência resultou em um curta-metragem, idealizado pela AKQA Coala.Lab e produzido pela Anonymous Content.
Em meio à paisagem africana, BK’ lidera um bando em uma metáfora sobre o desapego e a necessidade de abandonar crenças limitantes para evoluir. A hiena, um dos predadores mais ferozes da África e presente na cidade de Harar, surge como um símbolo dessa jornada de transformação.
Desde suas rimas afiadas até a construção de narrativas profundas em seus álbuns, BK’ se tornou um dos nomes mais respeitados do rap nacional. Agora, ele dá mais um passo gigante com a realização do seu próprio festival, um evento que promete marcar a cultura urbana e celebrar sua arte em grande estilo.
Se em Porcentos 2 ele profetizou esse momento, agora chegou a hora de viver essa realidade. A edição de estreia acontecerá no dia 26 de abril de 2025, em parceria com o Coala Music, ocupando a icônica Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro.
Os ingressos já estão disponíveis e podem ser adquiridos pelo link: Total Acesso.