Natiruts, uma das maiores bandas do reggae nacional, está se despedindo dos palcos com a turnê “Leve com Você”. E o Rio de Janeiro tem papel de destaque nessa reta final.

Depois de duas apresentações nos dias 15 e 16 de junho do ano passado, no Estádio Nilton Santos (Engenhão), o grupo brasiliense estende sua passagem pela cidade com mais quatro datas na Fundição Progresso, na Lapa — casa que se tornou parte da história da banda.

Datas extras na Fundição: um presente para os fãs

Inicialmente marcados para os dias 27 e 28 de junho, os shows na Fundição Progresso tiveram ingressos esgotados rapidamente, refletindo a força do público carioca na trajetória da banda. Como resposta, foram anunciadas duas datas extras: 05 e 06 de julho.

Com uma média de 2h30 de apresentação e mais de 30 músicas no setlist, os shows trazem clássicos como “Andei Só”, “Presente de Um Beija-Flor” e “Sorri, Sou Rei”, além de surpresas, participações especiais e uma nova produção visual criada especialmente para essa despedida.

Três décadas de conexão e legado

Basta ouvir alguns acordes para reconhecer a sonoridade inconfundível do Natiruts. Liderada por Alexandre Carlo, a banda construiu, ao longo de quase três décadas, uma carreira marcada pela autenticidade, mensagens positivas e uma conexão profunda com seu público.

Ao todo, são mais de 100 músicas lançadas, 11 álbuns, 1.500 shows e 2,5 bilhões de streams. O Natiruts foi a primeira banda brasileira a aparecer nos telões da Times Square, dominou as paradas em Portugal e chegou ao top 3 dos artistas brasileiros mais ouvidos no mundo.

“Leve com você” tudo o que essa história representa

A turnê de despedida já emocionou mais de 630 mil pessoas em 15 cidades, e segue agora para sua segunda etapa, com novas datas e destinos. O título “Leve com Você” resume o espírito da banda: uma despedida que não é adeus, mas um convite a carregar para sempre as mensagens, a energia e a positividade que marcaram gerações.

Os últimos shows no Rio prometem ser históricos — tanto pela grandiosidade quanto pelo sentimento de comunhão entre banda e público. Quem esteve, sabe: o Natiruts não está apenas se despedindo — está celebrando uma jornada única com quem fez parte dela.