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Borderlands é divertido, mas narrativa não convence

A mais nova adaptação dos games para o cinema acaba de chegar. Borderlands conta uma história ambientada no universo do jogo e retrata seus principais personagens em uma aventura em busca da famosa arca iridiana. O grupo se reúne com um grande e clássico objetivo: derrotar o vilão e salvar o mundo.

Borderlands já chegou sendo bastante criticado e boa parte do motivo é a sua astronômica falha narrativa. Apesar de os criadores terem anunciado que o filme não faria parte do cânone oficial da franquia, a história contada pelo filme desvia demais do original. A grande questão se torna justamente essa: temos figurinos e cenografia impecáveis e a essência do jogo pode ser sentida em diversos diálogos. Entretanto, paramos por aqui. O filme é divertido e recheado de referências, mas não é incrível. Temos personagens com sua origem, idade e relações alteradas em muito para encaixá-los em uma história fraca que simplesmente não casa com o universo Borderlands.

Borderlands é o desperdício de uma grande oportunidade

Além disso, o filme acaba se tornando um grande desperdício. Com a mina de ouro que é o universo narrativo da franquia, investir tempo e dinheiro desenvolvendo uma história “mais do mesmo” é injustificável. E se torna ainda pior quando observamos o trabalho do elenco em dar vida a personagens amados – e o fazem com maestria. Com destaque especial para Jack Black como Claptrap e Benjamin Davis no papel de Marcus, é impossível negar que o filme poderia ter sido muito melhor do que de fato foi.

É importante ainda ressaltar que, apesar do excelente trabalho na caracterização de boa parte das personagens, algumas escolhas de elenco simplesmente não são justificáveis. Jamie Lee Curtis, por exemplo, é uma excelente atriz, mas envelheceu Tannis em cerca de 30 anos. Enquanto isso, todas as outras personagens seguem jovens sem sentido nenhum – tudo para justificar algo que não agrega em absolutamente nada para a trama.

Por fim, há diversos pontos muito forçados que acabam mais prejudicando que contribuindo para a história. Assim, com um orçamento de incríveis US$120 milhões e um elenco de peso, a produção consegue fazer o milagre de não convencer. Dessa forma, Borderlands se torna um filme fraco para o público geral, divertido para fãs médios e ultrajante para aficionados. A sensação é a de estar assistindo um episódio “What If” com quase duas horas e um roteiro fraco: pode até ser divertido, mas simplesmente não convence.

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