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Crítica: Resistência

O novo drama de ficção científica dirigido por Gareth Edwards, Resistência, é uma grata surpresa num universo já muito explorado. 

Visualmente o longa é um deslumbre. Impressionante o que a equipe conseguiu realizar com U$ 80 milhões de dólares, visto que em produções com o dobro/triplo do orçamento o resultado não chega nem perto. 

O filme se passa em um futuro distante e sombrio, em meio a guerra entre seres humanos e inteligência artificial. Aqui nem toda população está contra as IA e, esse paralelo deixa a trama ainda mais instigante.  

O ex-agente Joshua (John David Washington) é recrutado para localizar e matar o Criador – um misterioso arquiteto responsável por desenvolver uma arma capaz de acabar com o confronto e com toda a humanidade. 

Divulgação

Com essa premissa onde política, polarização e a guerra iminente o filme se destaca. Quando parte para o sentimentalismo ele derrapa num roteiro raso com poucas surpresas.  

Gemma Chan, Ken Watanabe e a pequena notável Madeleine Yuna Voyles se destacam. Já a talentosa Allison Janney encara um estereótipo difícil de engolir. O protagonista John David Washington (Infiltrado na Klan e Tenet) segura bem o filme nos dois lados que a trama tende a ir.

Com Rogue One: Uma História Star Wars e agora  Resistência em seu currículo, Gareth Edwards pode trilhar um caminho interessante nos próximos trabalhos. O filme deve ser a ficção científica do ano com o adiamento de Duna Parte 2, mas de original não sobra muita coisa. Nota: 3.5/5.0

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