O drama histórico Novembro, estrelado por Natalia Reyes (Exterminador do Futuro: Destino Sombrio), Santiago Alarcón e Juan Prada, chega aos cinemas brasileiros no dia 30 de outubro. Dirigido e roteirizado por Tomás Corredor, o longa é uma coprodução entre Colômbia, México, Brasil e Noruega, unindo forças da Burning (Colômbia), Vulcana Cinema (Brasil), Piano (México) e Tordenfilm (Noruega).
O filme teve sua estreia mundial em setembro, na Discovery Section do 50º Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF), onde foi aclamado por sua abordagem sensível e intensa de um dos episódios mais marcantes da história latino-americana.
Baseado em um dos dias mais sombrios da Colômbia
Inspirado em fatos reais, Novembro recria a tomada do Palácio da Justiça, ocorrida em 6 de novembro de 1985, quando o grupo guerrilheiro M-19 invadiu o prédio em Bogotá. O ataque resultou em dezenas de mortes e desaparecimentos, marcando profundamente a memória coletiva do país.
O filme combina ficção e imagens de arquivo para reconstruir o clima de tensão, caos e desespero vivido naquele dia. A narrativa se desenrola a partir de um grupo de pessoas presas em um banheiro durante o cerco (entre elas, juízes, civis e membros do M-19), forçados a confrontar não apenas o terror do lado de fora, mas também suas próprias convicções e limites morais.
“Novembro é um filme nascido da necessidade de revisitar um momento-chave da nossa história recente, mas a partir de outra perspectiva. A obra não busca reconstruir os fatos, mas explorar o que não foi visto: o íntimo, o vulnerável, o humano”, explica o diretor Tomás Corredor.
Uma reflexão sobre memória, trauma e humanidade
Mais do que um relato histórico, Novembro é uma reflexão sobre o colapso humano diante da violência. Em entrevista, Corredor ressaltou que o filme é um exercício de olhar novamente para as lacunas da memória coletiva:
“O cinema nem sempre traz respostas, mas carrega algo ainda mais poderoso: a possibilidade de olhar de novo. Novembro é exatamente isso: uma reflexão sobre o que acontece conosco quando tudo se rompe. Não há heróis ou vilões, apenas pessoas diante de uma realidade que as esmaga.”
A proposta do longa é universal: questionar como sociedades lidam com o trauma e a repetição da violência, um lembrete de que eventos assim não pertencem apenas ao passado, mas podem se repetir “em qualquer país, a qualquer momento”.
Presença brasileira e destaque internacional
A participação da Vulcana Cinema, produtora gaúcha de Paola Wink e Jessica Luz, reafirma o destaque do cinema brasileiro em coproduções internacionais de prestígio.
A empresa já participou de importantes festivais com obras como The Black Snake (La Couleuvre Noire), exibido na mostra paralela ACID do Festival de Cannes; Ato Noturno, que estreou na seção Panorama da Berlinale; e Futuro Futuro, apresentado no Festival Internacional de Karlovy Vary, na República Tcheca.
Com Novembro, a Vulcana volta a integrar um projeto de relevância global, ampliando a presença brasileira no circuito internacional de cinema autoral.
Sinopse oficial
Presos em um banheiro por mais de 27 horas durante a tomada do Palácio da Justiça, guerrilheiros, juízes e civis enfrentam algo mais devastador do que balas: suas próprias convicções, ou o colapso delas. Do lado de fora, o caos. Do lado de dentro, uma nação à beira do abismo.
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