O terceiro filme da franquia sul-coreana Beomjoidosi (traduzido como Força Bruta: Sem Saída) traz de volta o protagonista Ma Seok-Do. Agora, ele deve lutar para encontrar os responsáveis pela distribuição de uma droga perigosa, que anda deixando corpos pra trás na sua cidade. O que ele e seus colegas não esperam é que há muito mais nesses crimes do que parece.
Como de costume na franquia, o novo filme dispõe seu foco principal para as cenas de ação. Afinal, são elas que carregam a marga registrada de Beomjoidosi e certamente também voltarão com força total no próximo filme, já confirmado (e já lançado, na Coréia). Além disso, o jeitinho divertido e cativante do protagonista, vivido por Dong-Seok, se mantém e traz um brilho especial para o longa. Entretanto, a mixagem de som tem alguns problemas muito nítidos que acabam impactando negativamente a produção. Ainda assim, é inegável que o elenco desempenha seus papéis muito bem, especialmente o nosso protagonista, que segue impecável.
Força Bruta reutiliza uma receita simples, mas popular
Por sua vez, a narrativa é interessante, mas segue o padrão das produções anteriores onde tudo se resolve muito fácil e rapidamente. Os colegas de Seok-Do estão sempre atrasados e, no final do dia, ele precisa resolver tudo sozinho e na base da força. Além disso, por vezes, o protagonista toma algumas decisões irritantes e até bobas. A inconsequência do policial é o que dá vida a Força Bruta, mas também é o que faz o filme lembrar uma versão coreana de franquias como Velozes e Furiosos, onde é melhor nem pensar na lógica por trás dos acontecimentos.
Por fim, temos ainda diversas reviravoltas magistrais que prendem o espectador. Força Bruta é, definitivamente, o tipo de filme que parece acabar um pouco rápido demais e que realmente entretém o seu público. Assim, com um bom senso de humor e boas ideias, podemos dizer que esse filme emplaca de vez a franquia como uma perfeita sequência as clássicos de ação dos anos 90 e 2000.