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Japão pretende regular a Inteligência Artificial em obras artísticas

Tecnologia e arte é uma combinação cada vez mais comum na nossa vida. Desde os web designer, que criam suas obras utilizando exclusivamente recursos eletrônicos, passando por fotógrafos que fazem uso de ferramentas de edição para modificar imagens quase por completo, entre outras coisas. Contudo, quando falamos de inteligência artificial criando obras, a situação muda bastante de figura. 

O avanço da inteligência artificial gera diversos debates. Os principais têm relação com os direitos autorais de obras, uma vez que toda a IA criando arte o faz uso de um extenso banco de dados de trabalhos artísticos já existente. O Japão, como berço de um dos mercados artísticos mais importantes do mundo, não fica de fora dessa discussão. 

Os mangás, unem duas fontes de criação fundamentais, as ilustrações e o roteiro. E recentes casos de histórias criadas 100% por algoritmos, acendeu ainda mais a questão e chegou ao parlamento japonês. O título “Cyberpunk: Momotaro” do mangaká Rootprot, foi gerada totalmente pela ferramenta Midjourney

Ken Akamatsu, artista, político e criador de mangás como Love Hina, fez uma publicação em suas redes sociais onde sugere que uma legislação com o fim de regulamentar as ferramentas generativas. O intuito é preservar o trabalho autoral dos artistas. As medidas têm o viés mercadológico, mas também ético. 

Segundo Akamatsu, a nova legislação proibiria dispositivos que replicam diretamente os traços de algum autor determinado. Caso semelhante ao programa criado para imitar as ilustrações de Kishin Higuchi, artista famoso do mercado japonês. “A nova lei, consideraria situações semelhantes infrações”, disse o político.  

A regulamentação das Inteligências Artificiais tornou-se uma pauta global, com vários países considerando medidas para supervisionar seu avanço. Nos Estados Unidos, um dos pontos debatidos pela greve de roteiristas de Hollywood, era o limite que a Inteligência Artificial deve ter na hora de influenciar um roteiro. 

A realidade é que a arte sempre se adaptou aos avanços tecnológicos da humanidade e é isso que estamos presenciando neste momento da história. Nessa discussão, surgem questões. Arte feita por máquinas ainda é arte? O artista será substituído?  No futuro, ainda será possível diferenciar a arte feita por humanos daquela feita por máquinas? 

Não é possível prever quando saberemos as respostas. Mas já é um bom momento para começar a fazer as perguntas. 

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