Justin Baldoni, diretor do filme É Assim Que Acaba, foi derrotado na batalha judicial que moveu contra a atriz Blake Lively, seu marido Ryan Reynalds e o jornal New York Times. O juiz responsável arquivou os processos no dia 09 de junho de 2025.
O juiz americano Lewis J. Liman arquivou os processos iniciados por Justin Baldoni o qual pedia indenização de US$ 400 milhões ao casal de atores Blake Lively e Ryan Reinolds, além de US$ 250 milhões ao jornal New York Times.
Baldoni alega que sofreu falsas acusações de assédio sexual. Porém, o juiz determinou que “as demais alegações das partes também falham. Assim, a petição emendada deve ser arquivada em sua totalidade”, conforme o jornal Globo. Os advogados do casal de atores afirmaram que a ação era uma farsa e encaram o arquivamento como uma vitória jurídica.
O FILME “É ASSIM QUE ACABA”:
O filme É Assim Que Acaba (2024) é uma adaptação do livro homônimo escrito por Colleen Hoover, que chegou ao Brasil em 2018 pela editora Galera. De acordo com o Globo , em agosto de 2024 vendeu mais de 5 milhões de cópias no mercado editorial brasileiro.
A história é um romance dramático sobre “Lily Bloom (Blake Lively, também produtora) que decide começar uma nova vida em Boston e tentar abrir o seu próprio negócio. Como consequência de sua mudança de vida, Lily acredita que encontrou o amor verdadeiro com Ryle (Justin Baldoni, também diretor do filme), um charmoso neurocirurgião. No entanto, as coisas se complicam quando um incidente doloroso desencadeia um trauma do passado, ameaçando tudo o que Lily construiu com Ryle. Agora, com seu primeiro amor de volta em sua vida, ela precisará decidir se tem o que é preciso para levar o casamento adiante”.
AS POLÊMICAS ENTRE BLAKE LIVELY E JUSTIN BALDONI
Em 2024, lançou-se a adaptação para cinema, mas o filme já estava circundado por polêmicas envolvendo os protagonistas. Lively ficou insatisfeita com o roteiro e teria pedido a Ryan Reynolds, seu marido, para reescrever outra versão a qual não foi acatada por Baldoni. Ela também alegou desconforto com algumas atitudes de Baldoni, como quando perguntou sobre seu peso e sua insistência em contar sobre sua vida sexual. Outros profissionais comentaram que, durante as filmagens, os dois brigaram algumas vezes. Já em entrevistas, Baldoni e Lively nunca apareceram juntos e a promoção do filme teve abordagens dúbias.
A tensão aumentou quando a atriz acusou o diretor por assédio sexual, além de um “esforço coordenado para prejudicar a imagem pública”, conforme sua defesa. Lively exigiu mudanças no comportamento dele, como a omissão de seus comentários sexuais, a não exibição de imagens íntimas no set e a não alteração do roteiro para incluir cenas eróticas.
OS PROCESSOS JUDICIAIS
Em dezembro de 2024, Blake Lively processou o colega de set Justin Baldoni por assédio sexual durante as filmagens de “É assim que acaba”. Além disso, ela também alega que o diretor coordenou uma equipe para derrubar sua reputação pública.
Neste mesmo mês, o diretor iniciou um processo judicial contra o jornal New York Times por difamação em uma de suas reportagens. Em janeiro de 2025, Baldoni processou Blake Lively e Ryan Reynolds por tentativa de destruir sua carreira profissional e pelo “sequestro” do seu projeto. Ambas indenizações somam US$ 650 milhões.
Em junho de 2025, o tribunal de justiça arquivou os processos de Baldoni contra o casal Lively e Reynolds, além do jornal New York Times. Os advogados do diretor ainda podem recorrer a decisão.
