A Netflix continua a investir no nicho da fantasia juvenil, consolidado por sucessos como Wandinha e Locke & Key. Sua mais recente aposta é a aquisição dos direitos de Quicksilver, saga literária de Callie Hart, que se tornou um fenômeno entre a geração Z desde seu lançamento em 2024.
A trama de Quicksilver segue Saeris Fane, uma jovem com a habilidade única de manipular portais entre mundos. Repleta de magia, intrigas políticas e personagens cativantes, a história conquistou milhões de fãs nas redes sociais, principalmente no TikTok, onde os leitores compartilham teorias e fanarts. Este engajamento digital foi determinante para que a Netflix investisse milhões na compra dos direitos, vencendo uma disputa acirrada no mercado.
A plataforma anunciou que a autora Callie Hart estará diretamente envolvida na produção como produtora executiva, garantindo fidelidade à obra original. O primeiro filme da franquia está programado para 2027 e deve explorar o universo rico e visualmente deslumbrante do livro.
Segundo fontes próximas à produção, a adaptação buscará refletir os temas que ressoam com a geração Z, como questões de identidade, empoderamento e diversidade. Assim como fez com outras produções, a Netflix pretende usar um elenco diverso e apostar em efeitos visuais impressionantes para atrair o público global.
Este movimento reflete a confiança da plataforma no potencial da fantasia juvenil como um dos pilares de sua programação. Além de oferecer histórias instigantes, adaptações como Quicksilver são uma forma eficaz de transformar fenômenos literários em franquias multimídia lucrativas, expandindo o universo das obras para além das páginas.
Com expectativas altas e uma base de fãs já consolidada, Quicksilver tem tudo para se tornar o próximo grande sucesso da Netflix. Resta saber se a adaptação estará à altura do legado literário que a precede.