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O Bastardo: drama histórico surpreende e merece ser visto

A convite da Pandora Filmes, assistimos O Bastardo, representante dinamarquês no Oscar 2024, que chega aos cinemas no próximo dia 12.

Com direção de Nikolaj Arcel, O Bastardo (The Promised Land, no título em inglês, ou Bastarden, no original) é um drama histórico, apresentado em 2023 nos festivais de Toronto e de Veneza e desde então, tem gerado muitas expectativas pelas boas avaliações que recebeu.

Sobre a história…

Baseada em uma história real, a trama segue para parte da colonização da Dinamarca, no século XVIII, na Jutlândia. Hoje, tal área compreende a maior parte do país.

Esse é um enredo repleto de intrigas e planos tanto da equipe do rei quanto de nomes poderosos da região, guerras de ego e o sonho de um bastardo de provar seu valor. Esse bastardo, o capitão Ludvig Kahlen, é interpretado por ninguém menos que Mads Mikkelsen. Em outros papeis de destaque, o elenco ainda conta com Amanda Collin, Melina Hagberg e Simon Bennebjer.

Após retornar da guerra, Kahlen busca um acordo com a equipe real para explorar, cultivar e colonizar a região que todos sempre acreditaram ser improdutiva. Como pagamento exige, entre outras coisas, um título de nobreza. Mas o que é um projeto de vida não deve ser facilmente conquistado, uma vez que um nobre da região recorre aos meios mais baixos para impedi-lo.

O Bastardo, de Nikolaj Arcel faz jus às expectativas que vem gerando e conquista o público desde os primeiros minutos.

“O Bastardo”, vale a pena?

Ao longo de 2 horas, o que é sonho se transforma em obsessão, levando o protagonista Kahlen a decisões que geram no público tristeza e revolta, mesmo torcendo por seu sucesso.

Tanto Mikkelsen quanto Amanda Collin, Melina Hagberg e Simon Bennebjer estão excelentes e entregam-se completamente a seus personagens. Estes são muito bem construídos, nos fazendo adorá-los bem como odiá-los, diante de cada atitude.

Ao longo da trama é nítida a evolução de Kahlen e vemos florescer uma humanidade e amor que no início, eram inexistentes. Algo semelhante acontece com Ann Barbara (Amanda Collin) e a criança Anmai Mus (Melina Hagberg) que começam parecendo não ter grande relevância mas crescem com o passar da história e conquistam tanto seu espaço e importância, como a afeição do espectador.

Figurino e fotografia também estão belíssimos e acrescentam muito valor à produção. Na fotografia, até mesmo os cenários mais inóspitos conseguem ser transformados em paisagens que prendem o olhar.

Apesar de não haver nesse roteiro espaço para melodramas, o drama real é sentido em toda a história. E não apenas o peso do drama, mas também da violência. Nikolaj Arcel não tem medo de chocar seu público com cenas extremamente violentas que embora não ocorram com tanta frequência, considerando a duração do filme, estão em momentos estratégicos e certeiros, podendo levar às lágrimas, revolta e até mesmo raiva em alguns momentos; enquanto em outros, traz o inegável senso da justiça sendo feita da maneira mais crua possível.

Em resumo, O Bastardo faz jus às expectativas que vem gerando e às altas notas que já recebeu. O longa está com 7,7/10 no IMDB e 97% no Rotten Tomatoes.

Se você é fã de filmes baseados em histórias reais, além de narrativas de época, prepare-se para, a partir do dia 12, correr aos cinemas.

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