O maior time da história do League of Legends se consegrou pentacampeão no Worlds 2024 neste sábado! A T1 (LCK) venceu a Bili Bili (LPL) por 3 a 2 em uma das melhores MD5 dos últimos anos no Worlds. Além disso, a hegemonia da T1 sobre times chineses na competição também se manteve, já que a equipe nunca foi derrotada em um jogo eliminatório por qualquer equipe da LPL. Com o título de hoje, tanto Faker quanto T1 acumulam seu quinto troféu de Worlds.
O mundial de 2024 certamente é um dos mais incríveis dos últimos tempos, mas, antes de explorarmos seus detalhes, confira como foram as 5 partidas:
Cinco jogos de um League de ponta
Se engana quem pensa que stomps são jogos ruins tecnicamente. Mesmo com três stomps seguidos (BGL, T1, BLG), isso só significou que o nível de ambos os times estava muito alto. Vencer em completa supressão de uma equipe que chegou à final mostra grande conhecimento dos times (afinal, não foi nenhum 3 a 0, não é?).
Os dois jogos seguintes, no entanto, compensaram toda a não competitividade dos anteriores. O quarto jogo parecia completamente em domínio da BLG, que conseguiu abates sequenciais em cima de Zeus, além de estabilizar o ouro de maneira igualada, mesmo com uma composição que escalaria MUITO melhor. O brilhantismo dos jogadores da T1, no entanto, foi a grande diferença para garantir a vitória na partida. Foram necessários poucos passos e lutas resolvidas no detalhe para que o time coreano retomasse as rédeas da partida e empatasse o placar. Faker com seu Sylas, entregou jogadas perfeitas para seu time, enquanto Keria e Gumayusi brilharam de forma espetacular nas lutas. O suporte da T1 foi um dos destaques da melhor de 5, fazendo apresentações MUITO estáveis e consistentes.
O quinto e decisivo jogo foi uma terra de ninguém. Com apenas 1 luta de grande porte e mais uma decisiva, a partida foi um teste para o coração dos torcedores de BLG e T1. Com 20 minutos de partidas e apenas 5 abates, o clima de tensão era paupável e o nervosismo dos jogadores era claro. Com isso é mais fácil entender os motivos da vitória da T1. É claro que a habilidade individual contou neste momento, porém, o estilo de jogo coreano; envolvente e focado no macro, é muito favorecido neste tipo de cenário. Os time chineses tendem a optar mais por lutas e confrontos diretos do que seus adversários coreanos, ou seja, a BLG estava fora de sua zona de conforto. Logo na primeira luta de grande escala, poucos momentos após o ponto de alma para a T1, (Giga)Bin conseguiu uma ótima entrada para seu time, eliminando Guma, mas logo em seguida entregando vantagem para Faker & Cia por um TP mal colocado, resultando num Ace para a T1. O título de pentacampeão não demorou muito a chegar após isso. Mais uma luta depois dos replays no topo, quando a BLG tentou fechar Zeus e Faker, resultou num completo desastre pelo tempo que o toplaner demorou para cair, abrindo espaço o suficiente para que o time simplesmente limpasse a base num único e decisivo push!
Nem só o pentacampeão fez o campeonato bonito
É incrível pensar que nem só o título de pentacampeão de Faker e T1 foi o que fez do campeonato um dos mais legais e importantes do cenário de LoL competitivo dos útlimos anos. Lembremos aqui que um time de região desacreditada como a LCS chegou longe na competição, dando trabalho a times MUITO maiores como HLE e GenG (esta última quase sendo eliminada por eles) e o brilho de jogadores import como Massu – o novato atirador que também apareceu no clipe animado de Heavy is the Crown. Por falar no clipe, como não lembrar de Brance e seu “bot gap” também ganhando tempo de tela?
Ainda no assunto de Brasil no mundial, todos já sabem. Após oito anos o Brasil finalmente voltou a participar de uma fase de grupos do mundial (agora fase suíça) com a PaiN Gaming como representante! O time brasileiro não só tirou jogos importantes de times como PSG, como também deu muito trabalho para os imparáveis da VCS. As vitórias na fase de entrada garantiram que o time pudesse treinar e conviver com times gigantescos como a G2, adversária na fase suíça. O maior destaque do ano para o Brasil foi no jogo PNG x T1 – onde, é claro, fomos amassados, mas ninguém liga muito – que ficou e ficará marcado por um bom tempo na memória dos torcedores brazucas!
O que nos resta agora, enquanto fãs, é esperar pela LTA – o novo CBLOL – no ano que vem, estreando dia 25 de janeiro!