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The Flash

The Flash – Antes de você assistir

The Flash é uma melhor adaptação de multiverso do Dr. Strange e Ultimato juntos! É dessa forma, simples e rápida (desculpe o trocadilho infame) que descrevemos a intenção do novo filme da Warner. Com a chegada de James Gunn à direção do DCU, a necessidade de um reboot se fez presente e nada melhor para adaptar uma situação complicada como essa do que a intrigante história de flashpoint, certo? É por isso que nós da Blackhat, em parceria com a Espaço Z e a Warner Brasil trazemos para você um resumo completo do que esperar de The Flash para você chegar no cinema pronto para qualquer parada!

Como a história conta com diversos personagens importantes, esta análise trará comentários individuais sobre cada um dos envolvidos nesta maçaroca temporal. Contudo, é importante ressaltar que o filme, apesar de algumas das cambaleadas clássicas da DC nos cinemas está muito superior aos demais da empresa recentemente. Sem redução de história ou acontecimentos forçados com o objetivo de dar continuidade a uma narrativa fraca, The Flash entrega para os fãs uma produção que permite a participação de toda a família na sessão cinema. Explicações simples, comédia (às vezes exagerada, mas fazer o que? O Flash é mais ou menos assim mesmo nos quadrinhos), ação, pancadaria e MUITAS referências abrem o sorriso de fãs de todas as idades.

I’m Batman

Começando pelo queridinho da maior parte dos fãs: Batman de The Flash é um call-back a todas as posturas que o personagem já teve dentro do DCU. Com mais de um ator representando-o, as diversas posições do Cavaleiro das Trevas em suas mais variadas “fases” podem ser identificadas por aqueles fãs mais fervorosos. O filme deixa algumas lacunas propositais na história do personagem interpretado por Michael Keaton (que não vou explorar aqui por razões obvias) e trabalha a personalidade do mesmo em direção a uma conclusão de arco muito mais explícita do que qualquer outro personagem do filme. A representação do maior detetive de todos não deixa a desejar e mostra ao público em todas as suas versões alguma(s) características que causam sentimento de nostalgia relacionada ao “batman de sua época”.

The Flash Batman
Michael Keaton é revive Batman numa aventura de despedida não só como uma homenagem, mas com o fim de mais um ciclo cinematográfico

Supergirl

Kara Zor-El foi a alternativa encontrada pela produtora para a não participação (novamente) do Superhomem em um Live-Action. A história, contudo, mostrou-se extremamente bem encaixada e a personagem como um todo muito fácil de entender. No universo paralelo criado por Barry não existem super humanos e Kara foi a única kriptoniana a chegar na terra. Capturada e presa desde sua chegada, a prima de Kal-el não participa do mundo como sua contraparte canônica do DCU e, por consequência, nunca recebeu a luz do sol. Kara está extremamente mais fraca do que qualquer outro kriptoniano e o filme deixa isso muito claro: enquanto Supergirl ainda é infinitamente mais forte do que qualquer terráqueo, ela ainda precisa de muito para estar no mesmo nível de Zod, um dos ganchos principais do filme.

Algo que surpreende é o ponto de primeira interação entre o protagonista Barry e a kriptoniana. Flash mais velho (precisamos identificar de alguma forma, certo?) é o único a se importar com aquela moribunda na prisão siberiana e o motivo pelo qual ela volta atrás na sua decisão de abandonar a Terra e seu povo, retornando para ajudar com um dos principais problemas apresentados pelo roteiro até então (que obviamente também não vou expor).

Sasha Calle tem pouco tempo para brilhar, mas traz uma Kara militarizada, focada em seu propósito e intimamente conectada à imagem que tem de seu planeta natal. O foco em sua missão de proteger Kal-el e a fúria por ter “falhado” em sua missão levam a personagem ao nível de heroína.

The Flash Supergirl
Kara ainda é uma novata neste papel de ser “super” na Terra. Seu poder não é tão grande quanto o do Superman do universo canônico pois não teve tanto tempo de desenvolvimento

Flash

O grande protagonista do filme. O causador dos problemas e aquele que busca uma solução. Jovem, focado e carente, Barry é uma figura muito mais profunda do que a maior parte dos fãs conseguiu perceber assistindo ao filme. Muitos dos detalhes passam sem que o público realmente os perceba, o que configura uma escrita mais cuidadosa da história, mas também uma falta de preocupação com a compreensão do “consumidor final”.

Ezra Miller entrega um ótimo personagem, que conversa “com seu eu do passado” para tentar torná-lo o Barry que é hoje. O que ele esquece, no entanto, é que “nossas cicatrizes moldam quem nós somos hoje” e o Barry do passado simplesmente não tem a maior de todas; a que define quem é o super herói Flash. A perda de sua mãe. Tanto Flash Point quanto The Flash giram em torno da volta no tempo de Barry para tentar salvar sua mãe do trágico acidente de sua morte. A consequência da perda dos poderes e a eventual corrida (sem trocadilho aqui, juro) para reavivar sua realidade sem alterações fazem dele um herói e um vilão ao mesmo tempo. Aqueles que não deveriam ser “super” acabam se tornando e não só Barry precisa consertar a realidade na qual se meteu, como também deter as possíveis futuras consequências multiversais de suas ações.

The Flash
O grande problema, no fim da história, é Barry quem tem que resolver contra… ele mesmo! Barry precisa ensinar a si mesmo a lidar com as perdas. “Nem todo problema tem uma solução”

O multiverso de Flash

Como todos os fãs geek sabem, o multiverso dos quadrinhos é algo extremamente comum para explicar ações, personagens e acontecimentos diferentes nas mesmas épocas. A criação do multiverso chegou para ambas as grandes do cinema de heróis quase ao mesmo tempo, com cada uma explicando da sua maneira a forma que seu próprio multiverso funciona. Em The Flash, o multiverso é explicado de uma forma muito mais simples do que no UCM e isso torna-o muito mais “amigável” a novos consumidores desse conteúdo. A representação gráfica da colisão entre os mundos afetados pelas distorções temporais causadas por Barry é simples, mas muito completa, o que auxilia na compreensão do público, que não é bombardeado por uma poluição visual intensa e com informações de peso a todo momento.

Informações adicionais -The Flash

Separamos 10 “notas de rodapé” para você ter em mente como forma de presente de finalização desta enorme matéria!

1 – Sim, Nicolas Cage está CONFIRMADO no filme!

2 – Existem 3 Batmans diferentes – fique de olho!

3 – Nós já separamos 4 teorias muito loucas para vocês! Mandem mensagem no nosso Instagram @blackhatgg para sabermos que vocês querem ver!

4 – Barry mais novo tem um BAITA crush em Kara

5 – Kara não é tão forte quanto Kal-el e o filme deixa isso muito claro, então não venha de mimimi dizer que “estão fazendo de tudo para substituir seu ídolo por quem ele não é”.

6 – Keaton é, sem dúvidas, o melhor dos três Batman que aparecem. Muito confortável com o papel e ainda na “vibe” de antigamente, ele entrega tudo de si

7 – A cena dos bebês é muito engraçada, sim, porém o CGI é deplorável. Ligue sua suspensão da descrença e deixe rolar

8 – Cada detalhe do filme importa. A construção do plot se dá desde o início, em cada referência. Se você perder, acabará não entendendo direito depois.

9 – Existem referências “retroativas”. Ou seja, a referência a uma forma de agir de um personagem é dada antes mesmo de ele estar naquele momento

10 – Não é o MELHOR filme de super herói que temos até agora, mas com certeza é um dos melhores que a DC já entregou nos últimos tempos.

Leia mais em: https://blackhatesports.com.br/portal/

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The MD – Jornalismo de E-Sports

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