Capitão América: Admirável Mundo Novo chega aos cinemas nesta quinta-feira (13). O quarto filme do herói será protagonizado por Sam Wilson (Anthony Mackie), como o novo Capitão da Marvel nos cinemas. A trama se desenvolve em torno do protagonista assumindo de fato o manto. Um dos pontos, debatidos é a sociedade lidando com um Capitão América Negro.
Sam Wilson enfrenta o desafio de encarnar o manto de Capitão América. Além de todas as dificuldades naturais do cargo. O herói ainda deve enfrentar o preconceito, já que é um homem negro no posto do principal símbolo da américa. Nos quadrinhos esse debate já foi abordado há anos. O filme também irá abordar esse tema. E a questão veio para o mundo real.
Algumas pessoas, mostraram desconhecer a mitologia dos quadrinhos e acusaram a Marvel de lacração. O motivo é um só, muitos ainda têm dificuldade em aceitar um Capitão América negro. Essa resistência tem apenas um nome, racismo!
A história da qual o filme se inspira vem direto dos quadrinhos escritos por Nick Spencer em 2015. Na época, os leitores acompanharam Sam Wilson agindo como Capitão América e lidando com um mundo que concorda com ele usando o escudo. Mas esse ponto já existe desde dos anos 70, quando Steve Rogers se tornou o Nômande e o Falcão se tornou protagonista das história no título.
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A série Falcão e o Soldado Invernal, serve como um prelúdio para o filme. Nos seis episódios da obra, conhecemos um novo personagem, Isaiah Bradley! O personagem, vivido por Carl Lumbly serviu de cobaia buscando recriar o super-soro.Isaiah tenta usar o uniforme do Sentinela da Liberdade, mas o exército não aceita e ele é mandado para prisão.
Nas HQs, Isaiah Bradley foi canonicamente a primeira pessoa a usar o uniforme azul depois de Rogers. Esse passado foi contado pela primeira vez no arco em Capitão América: Verdade – Vermelho, Azul e Negro, publicado em 2003. Isaiah Bradley, também estará no filme e é mais um alicerce para contar o passado de preconceito no país.
Assim como Sam Wilson, o ator Anthony Mackie, enfrenta bravamente o desafio de carregar o escudo que representa a liberdade. E o faz para mostrar que o conceito de bondade deve ser universal e não só representar uma parte da sociedade.
Com um mundo cada vez mais global é normal que cada vez mais história mais diversas sejam contadas. Sobre olhares diferentes, os contos ganham novas perspectivas. E o Sam Wilson com o posto de representante máximo da América, surge para representar tantos homens e mulheres negras que ajudaram a constituir os Estado Unidos. E quem ainda não entendeu, resta que novas visões de mundo chegam para somar e não dividir!