Com o sucesso da linha DC de Bolso, a Panini não perdeu tempo e já divulgou o lançamento da coleção Marvel de Bolso, no Brasil. Com o anuncio, a editora mantem a tendência em apostar em títulos mais acessíveis e com histórias fechadas para atrair novos leitores. Para os colecionadores que abraçaram a iniciativa da DC Pocket, é mais uma oportunidade de revisitar os formatinhos.

Até os anos 90, o formatinho era o modelo em que as histórias em quadrinho eram comumente publicadas, no Brasil. Com medidas menores (13×21 cm), os formatinhos foram responsáveis por formar leitores por décadas. A editora Abril era um expoente desta época e virou um símbolo nostálgico, marcando a infância de muitos leitores de quadrinhos no país.

Em 2024, a Panini importou a a ideia que já estava sendo reproduzida nos Estado Unidos e lançou a Dc de Bolso, com títulos como Watchmen e Reino do Amanhã, duas da maiores histórias dos quadrinhos. O sucesso foi tanto que na sequencia foram lançadas outras grandes obras. Logo os leitores começaram a pedir uma coleção equivalente para a Marvel.

Lembrando que a nos Estado Unidos já existe a Marvel Premier Collection que basicamente tem a mesma premissa. A própria Panini possui iniciativa parecida em países como Itália e Espanha e traz agora para o Brasil. Com as medidas menores das publicações, a Panini também tem a intenção de se aproximar fisicamente dos mangás e, dessa forma, fisgar os leitores das publicações japonesas, já que essas são um sucesso de vendas pelo mundo, inclusive entre os consumidores mais jovens. 

Outra característica importante dessa nova coleção é o lançamento de histórias fechadas em uma única edição. Já que um dos pontos identificados de afastamento dos fãs é a dificuldade de acompanhar séries longas, com várias edições. 

A Marvel de Bolso no Brasil será inaugurada com duas histórias clássicas que aparecem nas listas das melhores já publicadas: Demolidor: Homem sem Medo e Homem-Aranha: A Última Caçada de Kraven. Apesar do anuncio, a Panini não revelou a data de lançamento dos primeiros volumes, nem os valores que irão chegar nas bancas.