O tema de quadrinhos é um dos mais antigos e clássicos da CCXP, então obviamente não poderia faltar atrações especiais na CCXP 24. Na quinta-feira (5) os destaques vão para os quadrinistas da saga X-Men que discutiram sobre o cenário atual da franquia, além disso houve um debate profundo sobre o universo do Batman e a importância do heróis para os próprios quadrinistas.
X-Men
X-Men foi tema da segunda atração do palco Thunder by Claro TV+, contando com a presença especial de Chris Claremont, quadrinista histórico da narrativa. Ainda participaram do bate-papo os brasileiros Lucas Werneck e RB Silva, artistas da Marvel.
A conversa girou em torno de como as histórias de X-Men são trazidas aos cinemas, onde Claremont se mostrou bastante crítico. ” É preciso encontrar a voz certa. Ter o elemento certo com a química correta”, disse. Para o artista, nem sempre o cinema consegue isso. Já Werneck confidenciou que a narrativa do X-Men sempre o tocou profundamente por falar sobre um excluído da sociedade, que busca sua própria família. “Ela mostra aos mutantes que todo mundo tem seu valor e seu lugar no mundo.”
Batman
Iniciando o primeiro painel do dia no palco Ultra, Ivan Reis, Rafael Albuquerque e Rafael Grampá foram convidados para um bate papo sobre o universo do Batman. A conversa começou com o compartilhamento dos roteiristas sobre como Batman começou a fazer parte da vida de cada um, por unanimidade o personagem se tornou um herói de cada um desde a infância.
Ivan confidenciou que não foi difícil criar um vínculo emocional com o personagem e se apaixonar por ele: “a gente assistia toda semana e depois de muitos anos, já víamos com outro olhar”. Rafael Albuquerque também expôs uma história pessoal: “quando era criança, se eu fazia alguma coisa errada, minha mãe não me deixava assistir o Batman. Aquele era o pior castigo”.
Ao decorrer do papo, as referências dos roteiristas foram citadas, nomes como Jorge Pérez, Tim Burton e Frank Miller apareceram diversas vezes. “Não esqueci até hoje ter sido reconhecido pelo Jorge Pérez – é aquele momento em que zerei a vida. E saber que eles conhecem o seu trabalho dá mais gás. Isso dá uma energia nova, porque eles são a referência. A gente se tornou artista por conta dessas influências”, compartilhou Ivan.
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