Nas últimas semanas o mundo gamer está em polvorosa devido às notícias vindas da Rockstar Games.
Primeiro pelo adiamento de GTA 6 para o ano de 2026, mas pelo menos com uma data agora para que os fãs possam se apegar e, segundo, pois um dia após a data um segundo trailer foi revelado com gráficos que deixaram todos surpreendidos e maravilhados e é aqui que vamos debater.
GTA 6 prova que os consoles atuais podiam muito mais
De acordo com os desenvolvedores, este trailer possuí imagens “in-game” capturadas de um PlayStation 5 base, sim, aquele console lançado lá em novembro de 2020 e prometia uma nova revolução na forma de se jogar videogames.
Quase 5 anos após os lançamentos do PlayStation 5 e Xbox Series X e com o que foi apresentado pela Rockstar, só deu mais argumentos ainda para aqueles (inclusive este que vos escreve) que diziam que esta geração de consoles (que segundo os rumores e histórico de mudanças geracionais já vai se encaminhando ao seu final), foi uma geração perdida.
GTA 6 é a mostra de que havia muito mais potencial a ser explorado e que apesar de muitos defenderem com o argumento de que mudanças visuais ficarão cada vez menos perceptivas entre as gerações, a Rockstar mostrou que havia sim espaço para algo maior.
Vivemos a geração de jogos refeitos e remasterizados, de reciclagem de franquias, porém sempre em áreas seguras, a sensação é que os desenvolvedores passaram uma geração inteira com medo de arriscar, de ousar, criar.

E não me entendam mal, nem todo jogo precisa ter gráficos hiper-realistas e um visual que pareça ser tirado de um daqueles programas dominicais sobre viagens, onde tudo é lindo e com cores vibrantes. Se analisarmos os jogos eleitos como “Jogo do Ano” de 2020 para cá, nenhum deles se destaca por isso, mas GTA deixou aquele gosto de “havia espaço para mais, havia espaço para mais IPs novas, para jogos mais profundos e menos remasterizações, menos remakes e menos de jogos lançados todos os anos com a mesma formula”.
Indies e produtoras independentes foram as grandes surpresas da geração
A falta de “coragem” das grandes produtoras pode ter feito com que o potencial dos consoles desta geração não fosse explorado da forma como deveria, mas fez com que os jogadores ampliassem suas buscas por novas experiências e abriu espaço para que pequenos desenvolvedores e produtoras não tão conhecidas surgissem e ganhassem espaço entre o grande público, se tornando os grandes destaques.
Jogos como “Balatro” tiveram seus momentos de glória, e “Black Myth Wukong” tivesse uma aclamação pública mesmo vindo de um estúdio chinês.

Mas e você caro leitor, o que acha desta geração de consoles? Acredita que tivemos algum avanço ou também acredita que tivemos uma geração perdida?