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Single Players e seu espaço na indústria dos games

Para quem já acompanha a Black a algum tempo, talvez venha se lembrar de uma antiga coluna, escrita por este que aqui vos fala (Pois é, eles ainda me dão espaço pra continuar escrevendo por aqui HAHA), e escrevi um texto sobre o debate que sempre vem a tona: Os jogos single players estão perdendo espaço?
Motivado por um excelente debate realizado pelo @lpereira no “Missão Secundária” (O mais novo podcast de games da Black), resolvi retirar dos arquivos empoeirados deste portal, o texto que escrevi tempos atrás.

Single players perdendo espaço? A lógica fora de contexto dos desenvolvedores

O mundo está cada vez mais conectado e os jogos acompanharam estes avanços. O que antes era uma diversão solo, ou então entre amigos do bairro passou a ser cada vez mais global, com servidores mundiais permitindo a gameplay com pessoas do mundo todo e muitas vezes isso acontece na palma da sua mão, através de uma smartphone. Hoje todas as possibilidades são possíveis!
Seria um absurdo negar que os games multiplayer ganharam seu espaço e não apenas isso, se tornaram competitivos e principalmnete LUCRATIVOS com campeonatos cada vez maiores e mais profissionais.
Mas e quando falamos dos jogos onde a diversão é “solo”? O debate sobre o quanto os jogos multiplayers irão substituir os games single players como muitos desenvolvedores insistem em dizer sempre vem a tona nas “calls” (Até porque gamers não saem de casa… Brincadeirinha pessoal).

As boas histórias ainda tem seu espaço

Esse debate sempre vem à tona, principalmente quando diretores de produtoras aparecem dando declarações sobre o assunto, ou notícias de investimentos em jogos como serviço aparecem e ganham destaque, mas a realidade é que quando se verifica os jogos mais comentados, ou os mais indicados as premiações do ano a conversa fica diferente e até mesmo tivemos uma mudança no mercado, como visto pela Sony.
A gigante japonesa se inclinou a focar em jogos como serviço, porém viu seu plano ir por água abaixo quando a sua base de clientes resolveu “esfregar” na cara dos executivos da empresa, que o que os tornava diferentes era a quantidade de jogos com histórias envolventes e em sua maioria “Single Players”.
É inegável os cases de sucesso em jogos multiplayers, pois eles geram o fator replay, tão comentado na indústria. As produtoras criam temporadas, trajes colecionáveis para os personagens, missões e mapas diferenciados de tempos em tempos e prendem a atenção de suas bases de jogadores, porém uma boa gameplay aliada a um enredo que segure a atenção dos jogadores e geram “laços” entre o player e os personagens ainda são os favoritos nas memorias dos jogadores.

Não a toa, revisitamos com frequência as histórias de Red Dead Redemption 2God of WarThe Last of UsResident EvilZelda (São apenas alguns dos exemplos), e estes estão sempre nas listas dos jogos mais vendidos e comentados. Suas histórias geram debates, teorias, fazem com que o jogador se coloque naquela situação, sinta as emoções dos personagens, crie expectativas a cada capitulo vencido, do que pode vir a seguir e principalmente, faz com que a gente se emocione junto.

Single Players e Jogos virando adaptações

Da emoção, das expectativas e toda a imersão que vem dos “single players”, os jogos assumiram um papel importante de influência no que diz respeito a construção de enredos, roteiros, chegando a ser comparado com produções cinematográficas e a indústria cinematográfica passou a dar mais atenção as histórias contadas nos videogames.
Adaptações já existiam, é claro, mas sem a estrutura e potencial que existe hoje, o nível de exigência também não era dos mais rigorosos.
Com o passar do tempo, isso mudou, o número de consumidores de jogos eletrônicos também aumentou, e muito além disso, foi envelhecendo, se tornando exigente e fazendo com que o nível destas adaptações também subisse.
Em 2023 tivemos ótimas adaptações, como The Last of Us (Sobre a segunda temporada, é um caso pra um texto futuro),  Super Mario – O FilmeGran Turismo, Fallout Twisted Metal e a tendência é que isso se torne cada vez mais comum, mas porque citar tudo isso? Para comprovar que os jogos single players ainda possuem muito espaço, ainda mexem não apenas com a indústria de jogos, mas com uma cadeia comercial muito mais ampla.

Espaço para todos: Essa é a realidade!

A verdade é que o espaço está disponível para todos os modelos de jogos, afinal de contas a indústria de jogos é dinâmica, as pessoas buscam entretenimento.
Existem o dia que os consumidores querem reunir os amigos em uma call e os momentos em que ele simplesmente quer sentar e jogar apreciando uma boa gameplay, com um bom roteiro e história. 
E pra quem quiser acompanhar o debate no Missão Secundária, segue o vídeo abaixo:

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