O quarto episódio de Acolyte, agora sim, finalmente nos traz muito mais informações do que o resto de todos os episódios anteriores! Aparições especiais, um mistério realmente intrigante a ser revelado, atuações menos apáticas e muito mais foram entregues neste episódio da busca pelo Wookie Jedi!
Vale a pena dizer que, ainda que tenham cortado a participação de outro personagem que o público queria ver mais, o episódio é até agora o melhor que a série já entregou. Com um real desenvolvimento da história e dos personagens, agora somos entregues a uma nova situação. Para evitar spoilers, as características citadas serão mais abrangentes.
Em contrapartida à relação fria e quase vergonhosa apresentada pela série para as irmãs, agora finalmente o público pode ver as protagonistas agindo com ímpeto, vontade e determinação para algo. O vilão (ou vilã) Sith também finalmente ganha mais corpo, dando indícios de que o até então bobo Qimir possa ser o mestre desconhecido. Além disso, Jecki Lon, a padawan à lá Obi Wan Kenobi também teve algum desenvolvimento na série. Mostrando não só o prodígio nela, mas também a forma com que os Jedi realmente lidam com emoções e relacionamentos na época da High Republic.
Uma cereja no topo do bolo, mas que não muda muito na história, foi a participação especial do Jedi do conselho Ki-Adi-Mundi, que é quem comenta – de forma incrédula – nos filmes prequel a volta dos Sith e que, da mesma maneira aqui, também duvida das informações que estão sendo passadas. Vale lembrar que Ki-Adi-Mundi é um dos Jedi mais antigos do Conselho e também um dos que os clones menos gostavam, justamente por ser remanescente da Alta República e se permitir agir de maneira mais visceral.
As atuações de Amandla Stenberg, entretanto, ainda não impressionam. Mesmo com uma melhora muito grande no panorama geral de construção do episódio, a(s) protagonista(s) ainda não se mostraram carismáticas o suficiente. Rebecca Handerson e Charlie Barnett, por outro lado, entregam em pouco tempo uma convincente vivência de um Jedi daquela época. Firmes, altivos e certos de suas ações, contrastam com a natureza fluida e permissiva de Sol (Lee Jung-jae), que também se mostra muito mais concreto como personagem.
Agora sim há uma esperança para o episódio da próxima semana. Expectativa, mistérios (obrigado à Força por finalmente poder dizer isso) e uma boa luta com sabres são as apostas para o quinto episódio! E você? O que achou? Finalmente a série vai ganhar embalo? Deixe seu comentário!
