Loki teve seu segundo episódio revelado e o apocalipse está cada vez mais perto. Com a divisão de poder dentro da TVA e a iminente pane no sistema (alguém me desconfigurou), Loki, agora enfrenta problemas em várias frentes. Após um primeiro episódio muito intrigante, o segundo tem outro foco – que se concentra menos nas revelações e mais no nosso protagonista.
Tendo sido podado da linha do tempo durante o plano maluco de O.B e com Mobius ainda tendo pele no rosto, Loki agora precisa achar Sylvie. Para isso, é necessário ainda retomar o controle sobre as linhas do tempo. Enquanto trabalha duro para resolver os pequenos enroscos que aparecem no caminho, o deus da mentira precisa evitar outros problemas. Alguns malucos de dentro da TVA preferem resolver tudo com bombas e com as próprias mãos. Criativos, não? Contudo, pelo menos, nosso amado ex-vilão pelo menos tem um ótimo time ao seu lado.
Loki e o apocalipse – destinados a andar lado a lado
O segundo episódio tem sim muitos easter eggs e referências (como a incrível sobre os Zaniacs), mas o foco principal parece ser realmente no desenvolvimento do personagem principal. Loki tem a atenção total de nós, espectadores durante praticamente todas as cenas destes 40 e poucos minutos de conteúdo. Desde o clássico sarcasmo e as brincadeiras entre ele e seu parceiro Mobius até o penetrante olhar de fúria e sentimento de vingança que há muito não víamos, mas que Tom Hiddleston provou não ter esquecido como fazer.
A cena de perseguição ao caçador “fugitivo”, X-5, como é designado na TVA, vê Loki em um dos seus maiores potenciais até então, já que combina os poderes clássicos do cinema com os que desenvolveu em seu tempo ao lado de Sylvie. Os jogos de sombra, ilusões, os chifres da armadura do primeiro Vingadores e muito mais entraram em uso nestas cenas do puro suco da atuação de Hiddleston.
Sylvie – um Loki que não evolui
Já que Sylvie foi mencionada anteriormente, vale a pena ressaltar alguns detalhes da personagem. Agora escondida em uma linha do tempo alternativa, ela se entrega a uma pacata vida como atendente em um Mac Donald’s qualquer. O egoísmo e narcisismo da personagem representam fielmente o que Loki era antes de “se conhecer”. Uma figura extremamente carente de afeto, mas que não suporta recebê-lo pois não sabe lidar com nenhuma possibilidade de que alguém se importe. Deriva-se disso o fato de que isso arruinaria a ilusão de solidão e a falsa casca grossa da personalidade. Ainda agindo de forma infantil e individualista, Sylvie topa, por alguns instantes, participar do “bando”. Ela o faz enquanto controla um dos dispositivos mais importantes do multiverso Marvel como se fosse um brinquedo.
Logo teremos mais textos sobre easter eggs e referências que você pode ter “deixado passar” neste segundo episódio de Loki! Fique atento às nossas redes sociais e não deixe de comentar conosco o que está achando da série!
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