Hoje é Dia das Mães. Uma data para celebrar amor, cuidado e proteção. Mas também é momento de refletir. Na ficção, algumas mães estão longe de serem exemplos. Elas causam medo, desconforto e até desprezo. Mesmo sendo personagens inventadas, deixam marcas profundas. Muitas são cruéis, negligentes e egoístas. Ainda assim, ajudam a construir histórias marcantes. Suas falhas geram reviravoltas, tensão e drama.
Neste artigo, vamos lembrar essas mães que chocaram o público. Figuras que fazem a gente repensar o que é ser mãe.
Margaret White: A Mãe Cruel de Carrie
Se Carrie é a estranha, o verdadeiro terror dessa família é a sua mãe, Margaret White. Não importa se você leu o livro ou viu alguma das versões cinematográficas, Margaret é um dos personagens mais odiáveis que você terá o “prazer” (ou não) de conhecer. Ela tortura psicologicamente a filha em nome de uma fé distorcida, chegando a trancá-la no armário como uma forma de “purificação” pelos supostos pecados. As restrições cruéis de Margaret marginalizam a coitada de Carrie, tornando-a uma figura trágica e revoltante.

Judy Geller: O Amor Desigual
Existem mães que são cruéis com todos os filhos, mas também aquelas que demonstram um favoritismo descarado. Judy Geller, mãe de Ross e Mônica em Friends, é um exemplo clássico desse tipo de crueldade. Enquanto Ross recebe amor e carinho em excesso, Mônica é constantemente rejeitada e desvalorizada, com a mãe chegando ao ponto de culpar a filha por erros cometidos por Ross. O desequilíbrio na relação entre as duas irmãs é uma das marcas da mãe que prefere um filho em detrimento do outro.

Zinnia Wormwood: A Indiferença de Uma Mãe
Zinnia Wormwood, de Matilda, representa uma mãe que beira o absurdo em sua indiferença. Ela negligencia completamente a filha, Matilda, nunca demonstrando amor ou cuidado. Quando Matilda pede para que ela assine um documento permitindo que a menina vá morar com sua professora, Jennifer Honey, Zinnia não hesita nem um pouco. O mais impressionante é que uma personagem como Matilda, tão inteligente e adorável, não merecia ser tratada com tanto descaso. Mas Zinnia está mais preocupada consigo mesma do que com a filha.

Maya Lewis: A Mãe Traidora
Maya Lewis, de Scandal, é uma personagem que, como espiã, coloca a sua carreira e interesses acima de tudo. Ela não só trai a confiança de seu país, mas também a confiança de sua filha, Olivia Pope. Ao longo da série, Maya se mostra disposta a fazer qualquer coisa para obter segredos do governo, até mesmo ameaçando e manipulando sua filha para alcançar seus objetivos. Seu comportamento é tão cruel que ela se coloca em situações onde sua própria filha corre riscos, tudo em nome de uma ambição desmedida.

Gemma Teller: A Mãe Manipuladora
Gemma Teller, de Sons of Anarchy, é uma mãe que, apesar de amar seu filho Jax, ultrapassa os limites do aceitável para garantir que seus planos se realizem. Ela manipula, mente e trai para proteger o que acredita ser o futuro de sua família. Seus atos de conspiração, sempre camuflados como “proteção”, revelam o quão longe ela está disposta a ir para moldar a vida do filho conforme suas próprias expectativas.

Carminha: A Mãe Cruel e Manipuladora
Em Avenida Brasil, Carminha é uma das mães mais inesquecíveis e perversas da ficção. Ela não só abandonou sua enteada no lixão, mas também foi cruel com sua filha Agatha, sempre fazendo comentários destrutivos e desprezando a menina. Sua maldade se estende até ao seu filho Jorginho, por quem ela demonstrava uma adoração que não a impediu de abandoná-lo também. Carminha é uma mulher que usava de manipulação e maldade para controlar tudo ao seu redor, sem se importar com os danos causados à sua própria
Refletindo Sobre o Papel das Mães
Embora o Dia das Mães seja um momento de celebração e agradecimento àquelas que nos amam e nos cuidam, também é interessante refletir sobre as figuras maternas que, por sua crueldade ou indiferença, se tornaram memoráveis na ficção. Essas mães, tão distantes do ideal de carinho e proteção, nos lembram que a maternidade pode assumir formas inesperadas e complexas, até mesmo nas narrativas mais fictícias. Em um dia dedicado ao amor, é sempre bom lembrar dessas figuras como um contraponto para apreciarmos ainda mais as verdadeiras mães, que nos amam incondicionalmente.
Leia Também:
- Dia das Mães com as Mães Mais Icônicas da Ficção
- Olhar de Cinema revela filmes selecionados para nova edição do festival
- Máquina do Tempo: O subgênero Found Footage aplica-se à Segunda Guerra Mundial em uma história de ficção científica
- Inscrições abertas para a nova edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba