Sabe aquele momento que você tira alguns minutos para conferir os trailers dos próximos lançamentos da Netflix e depara-se com uma série que não daria nada por ela, e quando é lançada… Bum!! Encontra-se entre as tops 10? Foi o que aconteceu em fevereiro deste ano com a minissérie que tem título de reality show: “Batalha das Solteiras”. Uma minissérie de comédia romântica tailandesa com seis episódios criada e dirigida por Yanyong Kuruangkura.
A história se passa em um universo que a taxa de nascimento de homens diminuiu drasticamente após uma pandemia nos anos 60. Com os homens sendo considerados tesouros nacionais, o governo patrocina uma competição de namoro para que as mulheres de elite disputem os solteiros. Entretanto, na sétima edição, permitem que seja selecionada por loteria cinco mulheres comum, e é esgotando todo seu estoque de sorte que Day (Belle Kemisara Paladesh) ingressa a competição, para alegria de sua irmã, May (Neen Neennara Boonnithipaisit), que a inscreveu.
Elaborado com cenas que intercalam como estivesse assistindo a um reality, depois acompanhando os bastidores dessa competição, e a reação do público lá fora, percebe as críticas relacionadas aos reality shows que contém armações e favorecimentos, e as semelhanças irônicas com alguns disponíveis pela própria Netflix.
Com jogo de câmeras, cores vibrantes e roteiro original, “Batalha das Solteiras” entrega muito além de uma minissérie de comédia romântica. Com temáticas contemporâneas, elementos de drama e suspense que são inseridos de forma sutil, mas que contém um impacto profundo não só para a história dos protagonistas e coadjuvantes, mas para o equilibro desse universo, tira a minissérie do superficial e a eleva.
“Batalha das Solteiras” renova o gênero comédia romântica, conquistando seu lugar entre os tops 10 no mês de fevereiro deste ano com uma experiência única e envolvente. Prepare-se para conhecer esse universo paralelo e se surpreender.
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