A linha do tempo de Devil May Cry faz idas e voltas entre os jogos, então a ordem de lançamento não segue a cronologia interna. Se você quer entender o enredo sem dor de cabeça, vale começar pela série animada da Netflix e pelos mangás que expandem a trama. A animação traz uma “história infernal” e lembra Castlevania: violência estilizada, cenários escuros e produção de Adi Shankar, o mesmo showrunner. O estilo dele define o tom visual dos projetos que lidera, de criaturas demoníacas a trilhas sonoras carregadas de guitarra.
Bang Bang Bang
Puxe meu gatilho do diabo
Showrunner promete uma segunda temporada bem diferente
Mesmo sem data oficial, Shankar já aquece a comunidade no X (ex‑Twitter):
“A segunda temporada é um programa muuuito diferente. Dante evolui, fica mais forte e ganha mais atitude. Grandes personagens não só vencem: eles crescem.”
A declaração responde aos fãs que queriam um Dante mais dominante nas lutas, especialmente nas disputas com Lady (Mary Arkham). A relação dos dois, que começou tensa, deve evoluir para uma parceria mais equilibrada. Shankar também confirmou a estreia de Nell Goldstein, armeira do primeiro romance da série. Isso sugere um elo materno com Dante, mas mais respostas virão nos novos episódios.
Diferença entre animação e jogos

Apesar de manter a essência, a série apresenta mudanças claras em relação aos jogos. Vergil, por exemplo, que nos games é corrompido e transformado em Nelo Angelo após perder para Mundus, aparece na série apenas citando sua lealdade ao Rei Demônio ao libertar outros demônios da Uroboros. A “lavagem cerebral” que o transforma no Cavaleiro Negro não é mostrada explicitamente, deixando dúvidas sobre como a série adaptará esse arco.
Outro ponto é a inclusão de temas políticos que não existem nos jogos originais, mas aparecem no reboot DmC: Devil May Cry. Esses elementos acabam “humanizando” os demônios e redesenhando o significado do mundo demoníaco. Até o Coelho Branco, personagem presente no mangá de Devil May Cry 3 e que representa uma das personalidades de Arkham (pai da Lady), foi reimaginado.
Rumo a um universo expandido
Shankar já fala em ampliação do projeto:
“Construo este universo com uma compreensão obsessiva do cânone, tanto o público quanto o que só a Capcom conhece. Meu papel é respeitar o passado e desbloquear novas possibilidades.”
Ou seja, spin‑offs e capítulos extras podem pintar após a segunda temporada se consolidar.
E você, já maratonou?
A série animada de Devil May Cry está disponível na Netflix e pode ser o empurrãozinho que faltava pra você mergulhar de vez nesse universo. E você, já viu a 1ª temporada? Já tem teorias para a segunda? Depois de assistir, volta aqui e conta pra gente o que você achou. E claro, segue a Black&Co pra continuar acompanhando as novidades do mundo gamer!
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