O documentário Dear Ms.: A Revolution in Print fará sua estreia no HBO Max no dia 2 de julho. A produção será dividida em três partes e contará a história da revista Ms., uma publicação feminista que começou a circular nos Estados Unidos no início dos anos 1970. Dear Ms.: A Revolution in Print terá direção das cineastas Salima Koroma, Alice Gu, e Cecilia Aldarondo, além de produção por William Ventura e McGee Media.
Desde o começo da publicação da revista, a proposta era de abordar temas tabu enfrentados pelas mulheres e desafiar o cenário midiático dominado por homens, quebrando barreiras e amplificando as vozes femininas. Por isso, o documentário visa mostrar os artigos que ajudaram a definir e a promover o discurso acerca destes temas na época, apresentando as ousadas reportagens de capa que ousaram colocar o aborto, a vida doméstica, as questões do local de trabalho e a política sexual em primeiro plano, trazendo uma nova linguagem em sua dissecação do campo de batalha de gênero.
As diferentes partes do documentário serão divididas da seguinte forma:
- Parte um: “Uma Revista para Todas as Mulheres”, dirigida por Salima Koroma, narra a história de origem da Ms. e explora a icônica primeira edição que saiu rapidamente das bancas, apesar das dúvidas de muitos na mídia tradicional. À medida que a revista se expandia para tópicos como aborto e a candidatura presidencial de Shirley Chisholm, foi bem recebida por mulheres ávidas por reportagens aprofundadas, mas também recebeu reações negativas e lidou com questões de raça e representação dentro e fora das páginas da revista. Quando Marcia Ann Gillespie é recrutada da revista Essence para se tornar editora-chefe da Ms. , ela trabalha para centralizar mulheres de cor e reimagina o que a revista pode ser para todas as mulheres;
- Parte dois: “Ms.: A Portable Friend”, dirigida por Alice Gu, expõe o ambiente cultural sexista da década de 1970 e explora a resposta da revista. As capas incluíam uma polêmica “edição masculina” em 1975, uma foto polêmica sobre a edição “esposas espancadas” e a capa de 1977 retratando assédio sexual no local de trabalho. Uma nova linguagem, cunhada e popularizada pelos escritores da Ms. , em torno desses assuntos tabu, possibilitou discussão, ação e, por fim, novas leis;
- Parte três: “No Comment”, dirigido por Cecilia Aldarondo, detalha como a revista criticou a representação feminina na publicidade e na grande mídia e explora o complexo debate em torno da exploração sexual versus autoexpressão. Baseado na reportagem de capa de 1978, “Erótica e Pornografia: Você Sabe a Diferença?”, o livro examina como a revista teve que navegar entre as diversas facções dentro do próprio movimento feminista feminino
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