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O Eternauta: série argentina da Netflix confirma 2ª temporada e prepara desfecho épico

A série estreou esta semana e já entrou no Top 10 da Netflix. E não para por aí: a 2ª temporada já está confirmada. O chefe de programação latino-americana da série, Francisco “Paco” Ramos, falou sobre o que está por vir e o produtor Matías Mosteirin, da K&S Productions, contou que o plano é encerrar a história na segunda temporada, que irá explorar muitos conceitos de ficção científica que foram apontados na primeira temporada, encerrando o ciclo de uma forma maravilhosa, com provavelmente mais oito episódios.

O diretor e criador Bruno Stagnaro reassume o comando. Ele mantém controle criativo completo, garantindo autenticidade e profundidade em cada cena de acordo com a graphic novel clássica argentina criada por Héctor G. Oesterheld em 1957, com ilustrações de Francisco Solano López.

A trama: nevasca mortal, invasão alienígena e resistência humana

Ambientado em Buenos Aires, O Eternauta acompanha os eventos após uma nevasca misteriosa que dizima a maior parte da população, a história é centrada em Juan Salvo (Ricardo Darín) que com seus amigos embarcam em uma luta desesperada pela sobrevivência.

Com efeitos visuais de estúdios internacionais como DNEG, Scanline e Planet X, O Eternauta se tornou o maior projeto televisivo da história argentina.

Filmada durante a pandemia, a série uniu técnica, timing e uma oportunidade única: filmar uma Buenos Aires vazia. “Parecíamos cientistas ou marcianos explorando o cenário”, lembra Mosteirin.

A trajetória até aqui: décadas de preparo e uma virada da Netflix

O projeto começou nos anos 2000 como um filme. Mas, em 2018, com a entrada da Netflix, ganhou fôlego como série. A mudança permitiu mais fidelidade à graphic novel original e uma narrativa mais imersiva.

A equipe rejeitou o modelo tradicional de pós-produção. O objetivo? Dar liberdade total ao diretor para adaptar cada cena com fluidez e autenticidade.

“Não queríamos limitações criativas”, reforça Mosteirin.

A K&S, produtora de O Regresso e A Estrada, tratou O Eternauta como uma missão nacional. Afinal, adaptar uma obra tão querida pelos argentinos exigia excelência. A série exigiu mais de 2.000 cenas com efeitos visuais e um equilíbrio difícil: inovação técnica e respeito ao legado.

“Não é a primeira vez que fazemos uma grande produção, mas esta foi a primeira grande baseada em propriedade intelectual argentina”, diz Mosteirin. “Não poderíamos errar porque é uma propriedade com uma base de fãs muito forte e foi um grande tesouro para nós como artistas.”

Para a Netflix, a série marca um ponto de virada. Ao lado de projetos como Cem Anos de Solidão e Senna, The Eternaut prova que a América Latina pode liderar grandes produções globais.

Netflix abraçando projetos na América Latina

À medida que as pessoas assistem à primeira temporada de O Eternauta, a questão rapidamente se torna o que acontecerá a seguir e quando. A primeira temporada levou oito meses para ser filmada e teve um ano de pós-produção, então, sem nada oficialmente não tem nada programado para a segunda temporada ainda e ela não chegará tão cedo. Para Mosteirin, o desafio não é o timing, mas sim manter a atmosfera que a equipe criou. O plano é ter duas temporadas com cerca de 14 episódios no total.

“Podemos sustentar a série por uma segunda temporada, mas não mais do que isso”, diz ele. “Acreditamos que, artisticamente, esse é o ciclo necessário para sustentar a mística e a aventura de fazer a série. Queremos nos desafiar na segunda temporada, assim como nos desafiamos na primeira. Queremos ir além, técnica e criativamente. Queremos usar todo o conhecimento que adquirimos para fazer coisas na segunda temporada que não conseguimos fazer na primeira.” – revelou o produtor Matías Mosteirin ao Deadline

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