Atenção: este texto contém spoilers do episódio 5 da 2ª temporada de Peacemaker.
Flag nunca foi um vilão descartável. Ele não é só o novo diretor da ARGUS; ele também carrega um rancor legítimo. Afinal, Chris matou seu filho, Rick Flag Jr. (Joel Kinnaman), durante a missão em Corto Maltese mostrada em O Esquadrão Suicida.
Só que o episódio 5 muda tudo. Ao invés de agir como um pai cego de ódio, Flag revela algo muito pior: cada movimento dele foi calculado.

O plano de Flag
Logo no início, Flag mostra que não está de brincadeira. Ele dá a ordem para atirar em Chris — e não é para ferir, é para matar. Mas quando Harcourt (Jennifer Holland) prende o herói sem força letal, Flag resolve assumir o controle.
Ele manda os agentes embora, tranca Chris e parte para a violência cara a cara. Espanca, grita, cobra arrependimento e até tenta forçar Chris a reagir.
Flag já tinha armado a jogada. Economos (Steve Agee) grava tudo, e isso obriga a ARGUS a liberar Chris para não se queimar. Exatamente como Flag queria.

O lado maquiavélico de Rick Flag Sr.
A grande revelação vem depois: a vingança era só parte do jogo. O verdadeiro objetivo de Flag está ligado ao portal interdimensional que ameaça repetir o caos dos eventos com o Superman.
Enquanto Chris e os aliados relaxam, acreditando que o perigo passou, Flag move suas peças. Ele manipula a ARGUS, engana os colegas. Nada de fúria cega. É estratégia pura.
A ironia? Flag tem motivos reais para odiar Chris, mas também acredita que está salvando o mundo. Isso o coloca numa zona cinzenta: ele não é herói, mas também não é só um vilão genérico.
O episódio 5 deixa claro que a 2ª temporada está construindo algo maior. A rivalidade entre Peacemaker e Flag não é só vingança. É uma disputa ideológica, emocional e, claro, pessoal.
E se Chris continuar subestimando o novo diretor da ARGUS, a surra no quarto fechado pode ter sido só o aquecimento.
Peacemaker está disponível na HBO Max com novos episódios às quintas-feiras.
