O mundo do cinema foi surpreendido com a notícia da saída repentina de Joaquin Phoenix do projeto De Noche, dirigido por Todd Haynes. O ator, que colaborou diretamente na concepção da história, deixou a produção poucos dias antes das filmagens em Guadalajara, no México. No entanto, o vazio deixado por Phoenix pode ser preenchido por ninguém menos que Pedro Pascal, que está em negociações finais para assumir o papel principal.
Pedro Pascal e a trama de De Noche
O longa se passa na década de 1930 e acompanha a paixão proibida entre um policial de temperamento volátil e um professor nativo-americano, vivido por Danny Ramirez. Juntos, eles fogem de Los Angeles em busca de liberdade no México, enfrentando corrupção, discriminação e o peso do preconceito.

Todd Haynes, conhecido por filmes como Carol e Longe do Paraíso, tem longa experiência em retratar narrativas queer com sensibilidade e profundidade. Em De Noche, o diretor promete explorar ainda mais o cruzamento entre amor, repressão e resistência social.
Por que Pedro Pascal é a escolha perfeita
Pedro Pascal vive um dos momentos mais fortes de sua carreira. Após conquistar o público em The Last of Us, papel que lhe rendeu indicação ao Emmy, o ator se tornou símbolo de versatilidade e carisma. Sua habilidade em transitar entre vulnerabilidade e intensidade o coloca como um nome ideal para um papel tão complexo.
Além disso, a entrada de Pascal reacendeu as expectativas do público e da crítica. Se Phoenix trazia peso dramático e mistério, Pascal traz a conexão emocional imediata e a capacidade de tornar qualquer personagem memorável.
O que esperar do lançamento
Produzido pela Killer Films, De Noche teve seu cronograma ajustado para se adequar à agenda de Pascal. A previsão é que o filme chegue aos festivais de prestígio em 2026, com destaque para o Festival de Nova York. Com uma narrativa ousada e potencial estético de grande impacto, o longa já é esperado como um dos grandes nomes da temporada.
Mais do que um romance, De Noche deve se tornar uma obra essencial para o cinema LGBTQIA+, reforçando Todd Haynes como um dos diretores mais importantes de sua geração e consolidando Pedro Pascal como um dos atores mais amados e respeitados da atualidade.