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Os perigos dos Live Actions.

Boa sexta para você, leitor! Com o final de semana chegando, uma ótima opção de descanso é ficar em casa, pegar suas comidas favoritas e acompanhar filmes e séries. Nessa grande aventura em frente à TV, pode ser que você se depare com filmes e séries denominados live actions. Mas cuidado! Essa experiência pode ser incrível ou um grande desastre.

De lá pra cá mudou muita coisa

Um dos primeiros live actions de sucesso foi Mary Poppins (Disney), lançado em 1964. O filme combina atores reais com animação e foi um sucesso de público e crítica, ganhando diversos prêmios, incluindo o Oscar de Melhor Atriz para Julie Andrews.

Desde então, muitas adaptações surgiram, e é aí que mora o perigo.

Dragon Ball Evolution (da capa), lançado em 2009, foi simplesmente um desastre e nesse sentido fica a dica: não perca seu tempo assistindo. É considerado um dos piores live actions já feitos por sua desconexão total com o original: dos personagens ao cenário, tudo destoava.

Um live action normalmente carrega uma conexão emocional do espectador com a obra original. Quando esse sentimento é quebrado, o desastre está anunciado.

Disney e suas sequências de Live Action

A partir de 2019, o live action de O Rei Leão abriu uma porta para essas adaptações no universo Disney. Se você pensa “Sucesso, dinheiro para caramba”, pense duas vezes, pois os resultados são mistos:

Mexer com toda essa carga sentimental do público tem um alto preço. Desde O Rei Leão (2019), os live actions da Disney tiveram desempenhos variados. Alguns foram grandes sucessos, como O Rei Leão, que arrecadou mais de US$ 1,6 bilhão e Lilo & Stitch (2025), que superou US$ 1 bilhão com excelente recepção do público. A Pequena Sereia (2023) também teve um desempenho sólido, com US$ 526 milhões em bilheteria, e Cruella se saiu bem considerando o lançamento híbrido durante a pandemia.

Por outro lado, filmes como Mulan (2020) tiveram prejuízo, arrecadando apenas US$ 69 milhões, muito abaixo do orçamento. Branca de Neve (2025) também teve desempenho fraco, com US$ 204 milhões e críticas negativas. Malévola: Dona do Mal teve retorno mediano, e Peter Pan & Wendy passou despercebido no Disney+.

O saldo mostra que, apesar de alguns acertos, a fórmula dos live actions começa a mostrar sinais de desgaste e riscos crescentes para a Disney.

Live Actions, dinheiro “fácil” ou risco calculado?

Produzir live actions pode ser uma excelente decisão… se atender às expectativas dos fãs. Grandes alterações na obra, ambientação distante do original, excesso de falas que nunca aconteceram, tudo isso representa perigo.

A maior plataforma de streaming do mundo, Netflix, também descobriu isso ao produzir seus live actions:

Muito investimento e pouco retorno em Death Note, cenário diferente com Avatar e One Piece. Saber trabalhar para agradar o coração do fã é a chave do sucesso.

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