Todos sabem que adaptar jogos para o cinema pode ser uma tarefa muito árdua, ainda mais quando a tarefa inclui apagar a impressão ruim deixada pela versão de D&D em live-action, lançada no ano 2000. Felizmente, o filme foi muito competente e honesto para contar uma história com ingredientes de aventuras épicas, sequências de ação, riqueza e fidelidade dos cenários e a mescla de drama e comédia na medida certa lembrando em certos momentos Guardiões da Galáxia.

Para jogadores veteranos e não tão veteranos dos D&D de mesas as referências presentes no filme enchem os olhos e aquecem o coração, resgatando toda a nostalgia das reuniões entre amigos para dar vida aos seus personagens, combater criaturas e enfrentar desafios épicos.

Parece que a fórmula deu muito certo, surpreendendo muitas pessoas, afinal os números do Rotten Tomatoes trazem uma crítica muito positiva não só da crítica como da audiência que parece bem satisfeita com o resultado final do filme.

O filme não se preocupa em produzir ganchos para uma sequência de filmes, mantem um roteiro simples e já tão conhecido de um grupo de aventureiros que se juntam para recuperar um item, acabam se complicando e desencadeiam uma série de ações para consertar os erros e voltar o curso da aventura e cumprir a missão inicial.

Com um elenco de peso que conta com o bardo Edgin (Chris Pine), sua filha Kira (Chloe Coleman), Forge (Hugh Grant), a feiticeira Sofina (Daisy Head), a bárbara Holga (Michelle Rodriguez), da druidesa Doric (Sophia Lillis), do paladino Xenk (Regé-Jean Page) e do mago Simon (Justice Smith). O longa entrega muita diversão e entretenimento, surpreendendo positivamente todos que investiram tempo em curtir a essa aventura de improváveis e intrépidos aventureiros.

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