Enquanto o mundo se deslumbra com os avanços da inteligência artificial aplicada à sétima arte, Indiana Jones 5 – A Relíquia do Destino é, essencialmente, a história de um homem buscando razão para continuar vivendo em um tempo e um lugar, que não se importam com ele e com as “coisas velhas” que ele tanto ama.
Ambientado na década de 1960, momento em que os EUA deixaram de ser os salvadores que derrotaram o nazismo para se tornar um país em plena crise de identidade, o filme reavalia o papel do protagonista dentro da mitologia com a quebra do ideal clássico do herói.
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A versão envelhecida do icônico arqueólogo abandona o estereótipo do herói inabalável, que percorre uma curva de desenvolvimento para encontrar seu ápice salvando a humanidade, para nos mostrar a versão humana, fragilizada e desgastada pelas dificuldades da vida.
O filme nos mostra o homem Indiana Jones e não a lenda Indiana Jones. Um homem fora de seu tempo que sofre com o peso de suas escolhas.
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Diferente de tantas outras retomadas de franquias clássicas que buscam na nostalgia vazia atrair o público, Indiana Jones 5 é um chamado à modernidade dentro da tradição que ele ajudou a construir, provando-se digno do afeto do público pelas qualidades humanas de sua jornada e não pelo saudosismo que o herói remete.
O filme não é isento de críticas apresentando repetitivas perseguições, roteiro demasiadamente coreografado e um questionável rejuvenescimento do protagonista por inteligência artificial, contudo, depois de mais de 40 anos de sucesso, cabe ao público a escolha de enxergar tudo isso como uma grande homenagem.
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Como muito bem elucidado pelo caríssimo Diogo Bueno em post aqui no Portal, o filme possui um tom de despedida, afinal, não estamos diante de um herói que luta contra o nazismo em busca de relíquias perdidas, mas sim, diante de um Indiana Jones que nestes quase 40 anos, dedicou sua vida a nos ensinar que a felicidade é o resultado das nossas escolhas diante da incansável marcha do tempo.
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