A série LGBTQIA+ Invisible Boys estreou na última semana no streaming australiano Stan. Baseada no livro homônimo, a produção acompanha um grupo de jovens homossexuais que vivem em Geraldton, uma cidade do interior da Austrália. Os quatro protagonistas enfrentam desafios, incertezas e preconceito, enquanto tentam entender e aceitar a própria orientação sexual.
Charlie se vê obrigado a expor sua vida íntima após ser pego saindo com um homem casado. Matt se envolve com Charlie, mas ao contrário do seu parceiro, ainda não tem coragem para expor a sua relação com outro homem. Hammer é o atleta mais talentoso da escola, que namora a garota mais popular, mas começa a questionar sua orientação sexual e vê seu sucesso e vida perfeita em perigo. Zeke vive em uma família tradicional, cristã, que enxerga a homossexualidade como pecado e precisa lidar com o preconceito dentro da própria casa.
Em entrevista ao Portal Drama Quarterly o diretor Nick Verso afirmou que quer que a série seja uma lembrança de que ninguém está sozinho. “Para os adolescentes gays que estão chegando, espero que isso lhes traga algum consolo e segurança, deixando-os saber que não estão sozinhos e que tudo o que estão passando está bem”.
Contexto da série
Invisible Boys se passa no ano de 2017, período no qual a Austrália fez um plebiscito sobre a liberação do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Na época, 61% dos australianos se mostraram favoráveis à legalização da união. No dia 7 de dezembro de 2017 o Parlamento do país assinou a reforma da Lei do Casamento de 1961. Dessa forma, passou a ser permitido o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Menos de um mês depois, em janeiro de 2018, o país já registrou as primeiras cerimônias.
A primeira temporada de Invisible Boys está disponível no Stan. e conta com 10 episódios. A série tem direção de Nicholas Verso, que acumula mais de 10 prêmios e seis indicações em festivais internacionais. Os principais trabalhos do diretor são Os Garotos nas Árvores e Crazy Fun Park. Suas obras costumam abordar temas como saúde mental e as vivências da comunidade LGBTQIA+ e dos jovens.
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