“Meu Nome é Loh Kiwan” foi lançado no dia primeiro de março na plataforma da Netflix. O filme é um drama sul-coreano dirigido e roteirizado por Kim Hee Jin, baseado na obra de ficção moderna, “I Met Loh Kiwan”, da escritora sul-coreana Cho Hae-jin. O livro foi publicado em 2011 na Coreia do Sul, premiado em 2013 com o Prêmio Shin Dong-yup de Literatura, e traduzido para o inglês em 2019. A produtora responsável pelo filme é a Yong Film, a qual já tem outros filmes no catálogo da Netflix, como a “A Ligação” (2020), e “A Garota do Século 20” (2022).
No filme, acompanhamos a história de Loh Kiwan, interpretado por Joong-ki Song, que fugiu da Coreia do Norte para a Bélgica, no auge do inverno europeu. Depois do momento de tensão que passa pela migração no aeroporto de Bruxelas, procura obter o status de refugiado norte-coreano que é agendado para um ano depois. Sem saber o idioma local e compreender os costumes, munido apenas com a roupa do corpo, a carteira que contém todo seu dinheiro e lembranças da sua mãe, luta pela sobrevivência em busca de um lugar melhor que possa viver com orgulho e com seu próprio nome, de acordo com os desejos de sua mãe.
O enredo também é composto por flashbacks em momentos-chaves para a explicação da trama e há o início de uma nova jornada quando Marie, interpretada por Choi Sung-eun, uma ex-atiradora olímpica com uma luta interna oposta ao protagonista, furta a carteira dele. Este incidente desencadeia um vínculo entre eles, tornando-a em trama principal em meio a outras que surgem simultaneamente. Com avaliação de 7,0/10 da IMDB, o filme não entrega uma história focada em questões em torno do país de origem de Loh Kiwan, mas da sua jornada, sua perda, sua dor, e sua perseverança em situações tão difíceis.
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