O aguardado remake de Nosferatu, dirigido por Robert Eggers (A Bruxa, O Farol), finalmente chegou ao streaming. A produção estreou nesta sexta-feira, 11 de julho, e já pode ser assistida no Prime Video.
Com uma estética sombria e perturbadora, marca registrada de Eggers, o longa é uma releitura do clássico do expressionismo alemão de 1922, trazendo uma nova abordagem para a história do conde vampiro que assombra a Europa.
Nosferatu tem sido amplamente elogiado pela crítica, acumulando 91% de aprovação no Rotten Tomatoes. O público, por sua vez, deu ao filme a nota B no CinemaScore, uma avaliação considerada razoável para longas de terror mais atmosféricos e autorais. Com um elenco de peso e direção impecável, o filme promete se tornar mais um marco na carreira de Eggers e uma pedida obrigatória para os fãs de horror gótico.
Clássico
Nosferatu é um dos filmes mais importantes da história do terror. A versão original foi lançada em 1922, dirigida por F. W. Murnau, e é considerada um marco do cinema expressionista alemão. Mesmo sendo uma adaptação não autorizada do livro Drácula, de Bram Stoker, o longa conseguiu se destacar e influenciar gerações de cineastas. Para evitar problemas legais, os nomes dos personagens foram alterados. O Conde Drácula virou Conde Orlok, por exemplo.
A figura do vampiro em Nosferatu é bastante diferente da imagem sedutora popularizada mais tarde. O conde Orlok, interpretado por Max Schreck, é uma criatura cadavérica, com dedos longos e aparência assustadora. O visual sombrio, os cenários distorcidos e o uso criativo da luz e sombra fazem do filme uma experiência única até hoje.
Mais de cem anos depois, Nosferatu voltou aos holofotes com um remake dirigido por Robert Eggers, o mesmo de A Bruxa e O Farol. A nova versão presta homenagem ao original, mas traz uma abordagem mais moderna, com atmosfera gótica e atuações intensas. O filme estreou nos cinemas e agora está disponível em plataformas de streaming. Com 91% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes, o longa foi elogiado pelo visual, pela direção e pelo respeito ao espírito do clássico.
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