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Transformers: O Despertar das Feras finalmente traz de volta a essência da franquia

O sétimo filme da franquia Transformers já está nas telonas! O Despertar das Feras é um ótimo filme, com grande entrega e pouca expectativa, levando em consideração os filmes anteriores. A equipe de redação da Blackhat foi convidada pelos parceiros da Tommo Entretenimento para assistir em primeira mão ao mais novo filme dos “robôs alienígenas gigantes” (sim, isso foi uma referência) e a experiência foi certamente inesquecível. Confira abaixo um pouco sobre o que é e como funciona esse reboot de identidade da franquia.

De volta a 1994, no Brooklyn, o filme se passa entre Bumbleblee e o primeiro filme de Transformers (2007), Despertar das Feras introduz à equipe os Primals, uma raça híbrida de tecnologia e animais. De início a característica parece fora de esquadro e novamente “forçada”, assim como foram os dinossauros ou a história inteira de Transformers: O Último Cavaleiro. Contudo, conforme desenvolvem-se as relações, explicações são dadas e os Primals tornam-se, além de balizadores do desenvolvimento da vida animal na Terra, referência de sabedoria e união para nós, espectadores. Em adição, nas vozes originais, há a participação incrível de Ron Perlman como Optimus Primal. Sim, nomeado em homenagem ao nosso já conhecido Optimus Prime, mas agora na voz do incomparável Hellboy.

Transformers
Optimus Primal é um dos protagonistas mais carismáticos, mesmo com pouco tempo de tela!

Pelo lado dos Autobots, demoramos a ter uma introdução de Optimus Prime e o resto dos nossos queridos robôs. O primeiro a ser apresentado é o estiloso Mirage (que em muito lembra o personagem Mirage de Apex Legends). Um Porsche old school com a mesma pegada do carro de Jhonny Silverhand (Cyberpunk 2077) que nós dá um show muito parecido com o que Bumbleblee proporcionou no filme de 2017. Além disso, o líder Uptimus ainda é um Prime sem toda a experiência e paciência mostradas nos outros filmes, mostrando-se avesso aos humanos e impassível em suas decisões. Outro detalhe interessante foi o cuidado da produção ao representá-lo visualmente. Um estilo mais “quadrado”, adaptado ao formato dos caminhões da época, Prime mantém a pintura, mas tem uma aparência muito mais “frango” do que o bombado que estivemos acostumados por todo esse tempo. Isso mostra uma volta da atenção aos detalhes, coisa que não era tão recorrente nos últimos dois ou três filmes (sem contar com Bumbleblee).

A escolha dos humanos “principais”, aliados dos Autobots para o filme, também foi certeira! Não só um casal padrão com motivos genéricos, mas sim, uma história bem construída de background (ainda que curta). De forma inteligente, o roteiro nos faz sentir empatia pelos personagens Elena (Dominique Fishback) e Noah Diaz (Anthony Ramos), que passam cada um por suas dificuldades pessoais, principalmente com o pequeno Kris Dias (Dean Scott).

O único ponto fraco do filme parece ter sido o grande vilão Unicron, lorde dos Terrorcons. Para seus trabalhos de devoração se planetas (sim, igual ao Galactus), ele envia seu servo Scourge (preciso dizer alguma coisa sobre a criatividade?), que é realmente um vilão a ser temido durante as últimas lutas. Lutas essas que também merecem destaque positivo, para contrapor a falta de história para o vilão. Com detalhes, elas nos mostram realmente o que está acontecendo sem camuflar com explosões e faíscas desnecessárias. Cenas de “gore” automotivo, com óleo e lubrificador de engrenagens voando para todo lado, o filme consegue entrelaçar bem os momentos de comédia com seriedade, dor e alegria.

Transformers
Prime de O Despertar das Feras está num estilo “frango”- muito compatível com a época e a lore

Transformers: O Despertar das Feras é um filme que traz de volta conceitos usados na produção dos primeiros filmes, que nos levaram a amar a franquia. Contudo, também traz outros desenvolvidos ao longo do tempo como mistérios históricos da humanidade sendo explicados com a origem dos robôs na Terra. Se você é uma pessoa que consegue desligar-se da realidade para curtir uma boa ficção, o filme é para você. Há referências a quadrinhos, super heróis, novas tecnologias inteligentes e até uma armadura no estilo guerreiro mecha. Os Primals, mesmo sendo introduzidos recentemente, são um show de CGI e, a qualquer momento de luta, parecem que assumirão a forma “megazord” de Power Rangers, só que agora em 4K UHD. Com um plot interessante, efeitos visuais de qualidade e uma coleção de frases de efeito por parte de Bumbleblee, o sétimo Transformers desperta no público novamente a esperança de ver filmes cativantes da franquia nos cinemas!

E lembre-se. Nada de nomes nos rádios!

Leia mais em: https://blackhatesports.com.br/portal/

Blackhat e-sports

Esta matéria é um oferecimento Bubble Mix Tea rede de franquias pioneira no segmento de Bubble Tea no Brasil!

The MD – Jornalismo de E-Sports

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