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Wonka

Wonka traz reboot cheio de doces referências

Em nostalgia à lá Sessão da Tarde, Wonka não entrega a maior obra prima de todos os tempos, mas com certeza cumpre o que promete. Em um filme independente dos demais já produzidos, a obra estrelada por Thimothée Chalamet e tantos outros grandes nomes do cinema vai de encontro à magia, inocência e esperança da infância. Unindo uma história envolvente a pinceladas de humor, o filme explora não só o potencial do storytelling, mas também de cada ator e atriz participante.

Para quem acompanha aos nossos programas Overview, o fato de que não é comum nossa equipe gostar de musicais já é algo conhecido. Contudo, fugindo da regra, Wonka é um musical no qual (quase) todas as músicas são divertidas e bem encaixadas na história. O filme serve como um reboot e prequel ao mesmo tempo, já que conta a história do jovem Willy Wonka e o começo de sua jornada como o melhor fabricante de chocolates do mundo. Na história podemos encontrar muitas referências aos jogos políticos, financeiros e alianças das grandes corporações para o domínio do mercado, manipulação dos consumidores e da polícia; tudo de forma leve e muitas vezes engraçada.

Wonka
Chalamet traz à tela um Willy muito mais alegre, sonhador e simples do que seus antecessores!

Contudo, não só de política vive um filme, certo? O fato de que a chegada às grandes cidades ilude com promessas de fartura, dinheiro oportunidades também é trazido com muita ênfase no plot deste enredo. Entra aí a incrível Olívia Colman, que interpreta a vigarista e manipuladora Mrs Scrubbit (sim, muitos dos nomes são referências às profissões. Bem estilo Sessão da Tarde). Scrubbit terá papel vital no desenrolar da história e na forma com que Wonka passa a ver o mundo depois de sua chegada à cidade grande. Se Wonka fosse um filme brasileiro, facilmente seria considerado uma representação simples da migração nordestina para São Paulo entre as décadas de 50 e 70.

Em contrapartida, os personagens de Keegan Michael-Key, Natasha Rothwell, Rakhee Thakrar, Rich Fulcher e tantos outros nos trazem ótimas cenas de descontração, emoção e empatia. Com isso, Wonka se encaixa, sim, numa classificação de obra divertida e leve. As cores, figurinos e, principalmente, a música, dão um toque especial para os momentos vividos em cena. Isso faz com que cada cenário, personagem e arco tenha seu momento especial dentro de seu tempo de tela! Há referências às obras anteriores, porém, ao que tudo indica, esta nova versão da fábrica de chocolates será independente e recontará a trajetória de Willy por uma outra perspectiva!

Wonka
Hugh Grant como Oompa Loompa certamente ganhou o coração de cada um dos fãs que assistiu ao filme. Com expressões extremamente carismáticas e um cinismo divertidíssimo, o “homenzinho laranja de cabelos verdes” certamente se destaca

Para aqueles ávidos por uma obra de peso e conteúdo, Wonka pode ser um desafio. Contudo, para aquelas pessoas que buscam um bom momento com a família e doces risadas num filme que abusa do conceito do final feliz, Wonka será um deleite! Este conteúdo só é possível graças ao convite do Espaço Z e da Warner, que convidaram a Black Company para mais uma de suas deliciosas sessões! Fiquem de olho no portal para estarem sempre atualizados com os melhores (e piores) estreias do cinema, games, séries e muito mais!

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