A grande competição no mercado tecnológico vem tornando cada vez mais diverso as ferramentas disponíveis para busca e navegação. Ferramentas como Google já dominam o mercado como referência quando se trata de uma boa experiência de usuário, mas que são desafiadas constantemente por outros mecanismos dispostos a alcançar tamanha aderência, como o Bing e o Edge.
Microsoft pede mais uma vez para usuários colocarem o Bing como sistema padrão do Google Chrome
Numa tentativa de forçar respostas sobre o navegador Bing, o direcionamento constante tem sido um problema aos mais leigos quando se trata dessa ferramenta empurrada constantemente de maneira nem um pouco sutil. Há quem tire de letra qualquer mudança involuntária de seu sistema operacional, mas há certos usuários que ao se depararem com qualquer modificação, são capazes de declarar a terceira guerra mundial contra suas próprias máquinas e irem viver dos frutos que a terra dá, o que é consideravelmente justo e extremamente aceitável, aqui entre nós.
Forçando respostas sobre o Bing quando o usuário pesquisa “Chrome” em sua barra do navegador Edge, de acordo com um relato do editor sênior The Verge, Seab Hollister, você consegue ser direcionado a tudo referente a ferramenta não solicitada, menos a sua pesquisa original. Levando em consideração ambos os motivos, não há um respeito pelo usuário em sua vontade como utilizador daquela ferramenta, vendo uma interação programada para fornecer respostas tendenciosas a perguntas específicas. Eventualidades à parte, uma grande Guerra Fria parece ser traçada entre ambas as plataformas de pesquisas, onde nós, como adeptos dessa ferramenta, sofremos com a involuntariedade do processo por si só.
Autopromoção e aderência sutil
Usando o slogan “Bing: o mecanismo de pesquisa que faz mais do que apenas pesquisar” em pesquisas dos Estados Unidos, acerta precisamente o processo de implementação forçada da plataforma. Como maneira de se incluir um novo mecanismo por osmose, funciona semelhante a uma grande autopromoção do navegador, sendo algo que vai contra os próprios princípios do CEO da empresa Microsoft, Satya Nadella, que prega sobre uma implementação de IAs como um mecanismo de resposta, garantindo as melhores e mais fieis mediante a necessidade do usuário.
Não perdoando também sua outra plataforma Edge, o navegador também se inclui nessa “sutil” tentativa para aderência, tendo investimentos de grande porte no aparente e nítido desejo de competir com o Google e o Bard. Esquecendo que seus usuários nem sempre estão disponíveis a mudanças; seja por costume, hábito, melhor desempenho e visual de uma destas plataformas, brincar de mudar as configurações parece frequente e extremamente persistente.
Numa tentativa de vender fígado por filé, mais uma vez entender o motivo dessas grandes empresas quando se trata de suas tentativas mais enérgicas de marketing e persuasão é passar constantes perrengues com novos navegadores, extensões e resultados indesejados, somados a algoritmos que alimentam a grande paranoia de constante observação do usuário por trás da máquina. Seja a vida real uma grande inspiração a Black Mirror (2011) ou não, tornar tais processos como naturais parece uma atitude cada vez mais peculiar.
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